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COLUNAS


Karen Worcman


Graduada em História pela Universidade Federal Fluminense/RJ, com mestrado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/RJ. Fundadora do Museu da Pessoa, um museu virtual de histórias de vida, fundado em 1991. É fellow da Ashoka Empreendedores Sociais desde 1999, instituição que identifica e apoia globalmente projetos de ação inovadora e de amplo impacto social em todo o mundo, como o Museu da Pessoa. Desde 2004, Karen também é membro do Global Fellowship Team da Ashoka, com foco em estratégias de ampliação do impacto social da organização por meio do fortalecimento da rede de fellows. É também parte do board do Program Committee for Museums and the Web, do board do Portal Ourmedia.org e dos Conselhos das Organizações Observatório da Imprensa e do Instituto Avisa Lá.

Tempo!

              Publicado em 24/09/2013
Volto a escrever minha coluna na Aberje após algum tempo de ausência. A palavra tempo deve ser uma das mais usadas na minha vida ultimamente. Acho que na vida de todos nós. Um dos motivos que me levaram a essa ausência tem a ver exatamente com esta palavra. Falta de tempo! Acredito que todos que lerão esta coluna devem estar, na sua maioria, sem tempo. Tempo, um dos artigos mais em falta no mercado ultimamente... E, por vezes, a falta de tempo pode até ser entendida como um “valor”.  Nos sentir “sem tempo” nos faz, hoje em dia, nos sentir “importante”. O vício é tanto que quando, por algum motivo, temos mais tempo, achamos que falta alguma coisa, ou que nossa importância diminuiu... 
 
Mas não são apenas os novos sentidos da palavra tempo que se alteraram em nossa vida contemporânea. A noção de espaço também.  E, lógico, isso tudo tem muito a ver com tecnologia. O telefone trouxe a impressão de que podemos falar com alguém sempre imediatamente (o espaço que nos separa de alguém sumiu!), a televisão nos mostra, quase que simultaneamente, o que acontece aqui e/ou do outro lado do mundo, mas... a internet, o Twitter, o Facebook e os celulares que agora reúnem tudo isso de uma vez vêm transformando profundamente nossa relação com o tempo-espaço (quem não já ficou sentado por horas em um saguão de aeroporto ou de rodoviária totalmente imerso em outro tempo e/ou espaço por meio de seu celular? Um celular pleno de outras mensagens, outros tempos e outros espaços?). 
 
Qual o impacto dessas mídias em nosso cotidiano? Em nossa memória? Em nossa forma de lidar com o mundo físico? Pois mesmo imersos nesse mundo virtual, onde as notícias, as memórias e as comunicações estão todas em “nuvens”, continuamos precisando comer, dormir, fugir da chuva e, usar um celular! A própria produção do celular é feita em espaço concreto, em um tempo de uma fábrica baseada em um ou em mais países cheios de gente sem tempo.
 
É sobre essas relações intrigantes entre tempo, espaço, memórias e nuvens que Anna Reading, Diretora do Departamento de Cultura, Mídia e Atividades Criativas na Kings College, Universidade de Londres falará  no próximo encontro, dia 16 de outubro no MASP, do Fórum de Gestão do Conhecimento, Comunicação e Memória no MASP. Não perca! Aposto que pode caber no seu tempo!
 

Mais informações em Fórum Permanente de Gestão do Conhecimento, Comunicação e Memória


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