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COLUNAS


Karen Worcman


Graduada em História pela Universidade Federal Fluminense/RJ, com mestrado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/RJ. Fundadora do Museu da Pessoa, um museu virtual de histórias de vida, fundado em 1991. É fellow da Ashoka Empreendedores Sociais desde 1999, instituição que identifica e apoia globalmente projetos de ação inovadora e de amplo impacto social em todo o mundo, como o Museu da Pessoa. Desde 2004, Karen também é membro do Global Fellowship Team da Ashoka, com foco em estratégias de ampliação do impacto social da organização por meio do fortalecimento da rede de fellows. É também parte do board do Program Committee for Museums and the Web, do board do Portal Ourmedia.org e dos Conselhos das Organizações Observatório da Imprensa e do Instituto Avisa Lá.

O poder do storytelling de mim mesmo: um convite para contar ou ouvir histórias

              Publicado em 10/06/2015

Todas as historias são viagens. Algumas nos levam à espaços desconhecidos, outras à tempos não vividos e   uma grande parte delas nos levam para dentro de nós mesmos. Essas são as histórias de vida.  Histórias que nascem das memórias de cada um. Diferentemente do que nos diz o senso comum, as memórias – nossas ou a de outros- não são uma viagens feitas ao passado. Contar historias é uma maneira de estar absolutamente presente.

Enquanto, no tempo vivido, estamos sempre imersos em outros tempos – passados e futuros - no tempo narrado o nosso EU consegue estar finalmente presente. Um presente que se alonga e se enche de memórias de outros tempos.  No tempo vivido, é raro nossa consciência estar em consonância com nossa ação. Enquanto vivemos, ou estamos imersos nas memórias do que fomos ou estamos absorvidos pelos desejos de que poderíamos ser.

Já no tempo narrado, àquele que existe quando contamos ou ouvimos uma história, conseguimos finalmente aquietar nossos anseios na medida em vamos costurando e dando um sentido à nossas ações.  Podemos dizer que  o tempo narrado é uma articulação feita, no presente, por um EU que, tal qual um maestro, rege nossas próprias memórias. Narrar a própria vida torna-se, então, uma grande descoberta. Narrar é uma viagem que nos devolve um pouco para dentro de nós mesmos.

Essa reflexão é um convite para narrar ou ouvir histórias de vidas que não conhecemos. Mais particularmente conhecer algumas das vidas invisíveis de nossa sociedade sejam elas as de moradores de rua, as de mulheres da periferia ou a de pessoas que, em todo Brasil, trabalham para ajudar o outro.

Essas são as experiências que iremos conhecer na 9ª edição do Fórum Permanente de Gestão do Conhecimento, Comunicação e Memória.

 

Novas Mídias, novas histórias

Data: 16 junho de 2015

Venha ouvir!


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