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VISÃO E MISSÃO
Visão

Ser um Think Tank de refer�ncia global em Comunica��o e Relacionamento.

Missão

Produzir conhecimento e compartilhar as melhores pr�ticas para fortalecer a Comunica��o das empresas e institui��es, refor�ar o papel estrat�gico e cidad�o do comunicador.

Valores

Ética
A ética está na ordem do dia. Nos últimos anos, aumentou o clamor por decência e respeito.

A Aberje acredita que uma sociedade em que poucos desfrutam dos direitos não é ética. E precisa de uma verdadeira ética. Mas, quando a sociedade se torna complexa, com um número crescente de pessoas exigindo seus direitos, condutas éticas se tornam mais que necessárias. Contudo, uma sociedade complexa também torna mais difícil ser ético, porque deixa de ter mandamentos prontos a obedecer. Temos mais indagações do que respostas, e cada resposta gera novas indagações. Por isso, nossa ética é mais exigente e contraditória, do que a do passado. Ela se torna a arena do conflito, da discussão sobre os rumos a tomar. Amor versus sexo, propriedade versus trabalho, conservação versus progresso: esses são alguns debates candentes, que não podemos ignorar e sobre os quais não devemos adotar uma posição unilateral. Ética é relação. Só há ética quando estamos em relação com os outros. Que públicos nós, comunicadores, temos ou queremos? Os governos, atuais, são mais legítimos que no passado, porque são eleitos; mas são mais frágeis, porque suaspromessas não cumpridas são cobradas com mais rigor. Alémdisso, há novos poderes fora do poder. As empresas começam a vir a público, assumindo seus valores. Os movimentos sociais se tornam protagonistas da nova sociedade. É importante que todos esses poderes venham à luz, se tornem públicos, entrem no debate.
Quem comunica precisa saber para quem está falando: para quem está no poder? Ou para quem tem direitos, mas não poder? Nós, da ABERJE, sabemos que uma organização, empresarial ou social, precisa falar para os funcionários, a fim de que se sintam participantes de um mesmo projeto; com os clientes, para que se considerem valorizados, e também para a sociedade como um todo, à qual deve prestar contas. É como se tivéssemos círculos concêntricos aos quais comunicar. E nosso maior dever é colocar conteúdo e valores nessa comunicação. Valores que podem ser éticos, políticos, estéticos.

Inovação
Desde as revoluções do século XVIII, o mundo vive no diapasão da novidade. Nosso tempo acentuou esta característica.

A novidade – ou a inovação – passou a ser um critério de qualidade. Mas nem toda novidade é certa ou boa e ela sempre corre o risco do efêmero, do superficial, da moda predatória. Este desejo do novo tem dois lados: primeiro, uma pressa, que às vezes nos desconcerta e nos deixa sem fôlego; segundo, uma sensação imprecisa de que, do jeito que está o mundo, não dá. Desejamos mudanças. Como acertar as coisas, fazer com que todos caibam num mundo, que seja a casa comum de todos os seres humanos – e também da natureza? As inovações podem destruir esse espaço coletivo, mas delas também esperamos a salvação. A inovação traz ganhos, mas eles vão para onde? O comunicador pode ajudar a invenção, preciosa, a tornar-se cultura, a se difundir pela sociedade, a mudar coisas e cabeças. Nós, comunicadores de organizações, não podemos apenas incorporar as inovações; precisamos ter a virtude do príncipe de Maquiavel, de modo a fazer com que a inovação traga inclusão, melhore o mundo, torne o sustentável em termos econômicos, sociais e ambientais.

Pluralidade
As pessoas são diferentes e isso deve ser respeitado. Mas, além do que somos, há também os valores em que acreditamos.

Há o nosso ser e os nossos valores. Em nenhuma sociedade anterior à nossa conviveram, em relativa paz, tantos valores diferentes e mesmo antagônicos. As comunidades do passado exigiam um acordo muito grande sobre as crenças: a mesma religião, costumes iguais, eventualmente comidas e roupas proibidas ou permitidas. Já nas sociedades modernas, convive quem acredita em Deus e quem não crê, quem é contra o aborto e quem o aceita, o homossexual e quem o desaprova. É uma enorme façanha histórica conseguir que pessoas convivam com outras, cujo comportamento ou convicções detestam ou condenam. Isso não é fácil. Conseguimos que as divisões sociais, em termos de valores, não resultem em guerra, mas em liberdade de expressão, de escolha em todos os níveis, do eleitoral até o do consumo. E mesmo assim o desafio é ir além. Não basta dizer que admitimos a diversidade; precisamos que ela seja enriquecedora. Aprender com a diferença é um desafio difícil. Há alguma distinção entre o comunicador e as outras pessoas na sociedade? Nós assumimos como nossa profissão um traço que é comum a todos os humanos, o de comunicar. Por isso, não somos profissionais apenas no sentido técnico, isto é, pessoas que ganham dinheiro para fazer o que os outros fazem espontaneamente. Nossa profissão é professar fé na comunicação, isto é, na crença de que vale a pena viver em sociedade, vale a pena falar e ouvir – de que a prosa vale a pena.

Humanismo
A humanidade é ou deve ser a beneficiária de nossas ações.

Isso quer dizer que, para além dos negócios, das empresas e organizações, pulsa uma meta desinteressada, que é a do bem da humanidade. Mas também é meta interessada, porque é o humanismo que nos ensina que o ganho de curto prazo pode ser nefasto a longo ou mesmo médio termo. A defesa do meio ambiente é o que melhor nos mostra isso. A ganância pode acabar com o planeta. O lucro de curto prazo pode acabar com tudo o que nos é precioso. Uma causa como a preocupação com a ecologia vai além do humano. Isto significa que animais e a própria natureza têm direitos? Esses nunca lhes foram reconhecidos, porque não são racionais e não podem assumir deveres, nem firmar contratos. Mas hoje estão sendo discutidos. Preservamos a natureza só para nós ou para ela também? Estaremos, então, indo além do humanismo, na defesa de valores globais, meta-humanos? Nossa meta será meta-humana?


























































































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