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Mônica Alvarenga
monica@monicaalvarenga.com

Coach e consultora em Comunicação e Relacionamentos Organizacionais, graduou-se em Comunicação Social pela UFRJ, Letras (FEUC), especializando-se em Marketing (FGV), Comunicação Corporativa (Syracuse University, NY) e Mídias na Educação (UFRRJ). É diretora da Múltipla Comunicação. Escreve para portais e blogs sobre relacionamento e comunicação. 

www.monicaalvarenga.com

Se liga aí! On ou off: em que modo você está?

              Publicado em 05/04/2012

On e off! Todo mundo sabe o que isso significa e quanto faz a diferença em qualquer equipamento eletro-eletrônico. Basta mexer no botãozinho que conecta o aparelho à fonte de energia e tem-se, em minutos, por exemplo, um café fresco, um ambiente refrigerado ou a conexão virtual com todo o mundo. E todas essas coisas são capazes de transformar o momento vivido. Agora, imagine que você também tem um botão desses, que o conecta e desconecta da fonte de energia. Que transformações ocorrem quando esse botão é ativado? Não precisa nem responder: elas são tão ou mais impactantes quanto o acionamento do ar condicionado no auge do verão carioca. E eu afirmo isso por experiência própria! Primeiro, porque conheço (e muito bem) os efeitos do verão no Rio de Janeiro; segundo, porque experimento, muitas vezes sem me dar conta, o ligar e desligar desse meu botão imaginário.

Com os gestores com que trabalho, falo muito dessa conexão, como um caminho para uma liderança mais entusiasmada ou energizada e, portanto, mais eficaz. Cada pessoa funciona de um jeito, cada líder tem sua própria personalidade, mas todos, sem exceção, têm uma fonte de energia pessoal e intransferível, responsável não só pela conexão com o melhor que cada um carrega dentro de si, mas também com o potencial mais alto das pessoas que estão à sua volta. Somente quando estamos “ligados” a nós mesmos – ou a essa fonte a que me refiro – somos capazes de estabelecer conexões verdadeiras e produtivas com aqueles com quem nos relacionamos.

O problema é que nem sempre nos damos conta de que estamos operando desconectados da nossa fonte, funcionando num baixo nível de energia e economizado recursos para sobreviver. E mesmo eu, que trabalho continuamente com a ampliação dessa percepção como forma de melhoria da comunicação com o outro, de repente sou surpreendida por me encontrar no modo off! Embora as consequências sejam bem visíveis, nem sempre percebo rápido, a ponto de evitar estragos. O trabalho não rende, o prazer de conduzir reuniões se esvai e, em proporção inversa, as dificuldades para alcance dos objetivos aumentam. Isso só para citar alguns efeitos.

Mas é na comunicação, forma como me relaciono com o Universo onde estou inserida, que os sinais de um modo e de outro aparecem de forma mais gritante. Se estou desconectada da minha fonte de energia, não transmito credibilidade, expresso-me como um autômato, ainda que não perceba, alheia aos sinais emitidos pelo outro, significados que vão além das palavras expressas. Em qualquer situação, tudo o que descrevi é ruim, mas em posições de liderança, pode ser quase catastrófico. A mensagem não é compreendida, mas o pior mesmo é aquela sensação de que “está faltando alguma coisa aqui”. E não adianta achar que a responsabilidade é do outro! Se atuamos com a energia em baixa, tudo à volta perde o brilho, inclusive o nosso trabalho.

Mas pra tudo há remédio, e nesse caso, como no da maioria das demais mazelas, a cura está na doença. Se estamos atentos às nossas relações e comunicações e aos efeitos que produzem, elas próprias sinalizarão o modo descuidado e desconectado em que estamos. E mais: ainda nos darão suporte para nos colocarmos novamente em modo on! É só aguçar os sentidos e, ao invés de culpar o outro por não nos entender, por exemplo, prestar atenção às indicações que vêm desse não entendimento! Será que ele é fruto da comunicação automática que estou conduzindo? Se liga!


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