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Rodrigo Capella
capella@interviewcomunicacao.com.br

@rodrigo_capella

Diretor da Interview Comunicação, empresa especializada em Relações Públicas, Assessoria de Imprensa e Produção de Conteúdo, entre outros serviços. É autor do livro Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia e também professor do MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital da UNA-BH e da pós-graduação em Comunicação Digital da PUC-PR. Ministra cursos e palestras sobre comunicação em empresas de diversos segmentos.

A força poética da comunicação

              Publicado em 24/11/2010

“Eu vivo num constante estado de graça. Tenho dias inteiros de brancas nuvens e ventos afagando a paisagem que me causa uma febre incessante que só termina quando os raios do sol se transformam em palavras na tela...”.

O trecho acima faz parte do livro Diário das Quatro Estações, escrito por Lunna Guedes. A obra, com uma carga comunicacional toda particular, analisa, página a página, o comportamento humano em diversos ambientes, traçando um rico e reflexivo cenário: “hoje o meu olhar despertou pontualmente hoje às seis horas da manhã e eu sai para as ruas. Estava tudo tão agitado, apressado, barulhento”.

Ou ainda, o oposto: “eu confesso estar a espera de um dia preguiçoso e poético, com chuva caindo desde as primeiras horas do dia, o cinza tomando conta da paisagem e as horas se atrapalhando lentamente em seus ponteiros”.

É a análise pura e simples do comportamento humano e de nossa capacidade de adaptação na postura de profissionais de comunicação. Quantos ambientes frequentamos todos os dias? Há uma brusca mudança entre eles? Qual a carga? Estamos realmente preparados?

O poeta Rudinei Borges apresenta um outro cenário interessante na obra Chão de Terra Batida: “quem é livre quando calam os sinos e os candelabros? Quando a manhã parte levando os montes?”

Ou ainda: “Tenho que prenunciar o cais, as mulheres grávidas, o pasto e a cerca. O ombro dos pais, quando é tempo de colheita”.

Esta capacidade multifacetada da poesia é um poderoso elemento para nossas atividades comunicacionais. É a capacidade de adaptação necessária para criarmos cenários e principalmente aprendermos a viver dentro deles, como se fossemos sempre os protagonistas. Tarefa árdua, mas necessária.


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