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COLUNAS


Rodrigo Capella
capella@interviewcomunicacao.com.br

@rodrigo_capella

Diretor da Interview Comunicação, empresa especializada em Relações Públicas, Assessoria de Imprensa e Produção de Conteúdo, entre outros serviços. É autor do livro Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia e também professor do MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital da UNA-BH e da pós-graduação em Comunicação Digital da PUC-PR. Ministra cursos e palestras sobre comunicação em empresas de diversos segmentos.

Quando você escreveu à mão pela última vez?

              Publicado em 13/05/2014

Meu caro leitor, responda rápido: quando foi a última vez em que você pegou um pedaço de papel e uma caneta e escreveu algo à mão, sem a ajuda de tecnologia?

Faz muito tempo? Ou foi uma prática recente?

Você sabe responder estas perguntas com precisão? Ou está na dúvida?

Questões como estas revelam mais do que nossos hábitos. Mostram, sem titubear, a nossa relação com o vocabulário, a nossa sinergia com a língua, a nossa linguagem utilizada.

Recentemente, levei este desafio aos meus alunos de pós-graduação. Disse: “O exercício individual de vocês será um texto, de no máximo dois parágrafos. Vou apresentar o cenário e vocês terão que propor soluções, fazer análises e suposições. O conteúdo deverá ser escrito à mão”.

As reações foram diversas. Alguns, certamente, acharam que eu estava louco. Outros questionaram se o texto não poderia ser digitalizado. Mas, alguns aceitaram de imediato o desafio e entenderam a proposta.

Assim como o exercício, o ato de escrever à mão também é um desafio. Somos tirados de uma rotina, em que o digitar, o ter correção ortográfica automática e o não se preocupar com separação de sílaba fazem parte.

Quando unimos os dois (exercício + escrever no papel), pensamos antes nas palavras e presenciamos, linha a linha, elas ganharem força e, ao mesmo tempo, poder de síntese. Não é fantástico? Vamos escrever à mão? 


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