Confesso que sempre tive uma certa aversão aos livros de autoajuda. Repletos de dicas questionáveis e de métodos sem comprovação científica, vendiam e vendem milhares e milhares de exemplares.

Minha percepção – apoiada na curiosidade -, começou a mudar nestes dias. Recebi um e-mail, em formato release, sobre o lançamento de “Conversas Decisivas – Técnicas para argumentar, persuadir e assumir o controle nos momentos que definem sua carreira” (Editora Lua de Papel).

Solicitei um exemplar e, após a leitura, optei por apresentar as minhas considerações nesta coluna. Escrito por Kerry Patterson, Joseph Grenny, Ron MacMillan e Al Switzler, o livro traz algumas reflexões e pontos que merecem atenção.

Logo nos primeiros capítulos, os autores fazem um alerta: “ao nos prepararmos para enfrentar uma conversa decisiva, pretendendo estimular a troca de informações relevantes, a maioria das pessoas logo muda os objetivos iniciais para metas muito menos positivas”.

Ponto para ser analisado! Afinal, com quais critérios mudamos nossas metas? Em quais aspectos e características são embasadas? E a força do planejamento? Encontra-se obscura ou simplesmente esquecida?

Em outro ponto, a obra defende: “ao contar uma história, misture confiança e humildade. Relate expressando confiança adequada em suas conclusões, ao mesmo tempo em que demonstra que, se necessário, você gostaria que fossem desafiadas”.

Fácil de se fazer? Provavelmente, não. Básico? Talvez. Mas, com muito sentido. Em uma conversa, física ou virtual, a total afirmação pode ser caracterizada como arrogância; a plena humildade, o constante despreparo.

A solução está, sim, no equilíbrio contínuo, na boa postura e colocação das frases. Fale, converse e defenda sempre as suas ideias. Como sustentam os autores, o “diálogo é uma excelente ferramenta para a consulta”. Pratique!