“Cada um de nós ocupa o centro de uma esfera eletrônica midiática que apresenta toda a informação, todo o tempo, em todos os lugares”.

A frase acima, publicada no livro “The Skin of Culture: Investigating the New Electronic Reality” (disponível em português como A Pele da Cultura: investigando a nova realidade eletrônica), de Derrick de Kerckhove, reforça conceitos cada vez mais em voga.

Mais adiante, o autor explica: “McLuhan sugeriu que o meio é a mensagem e o usuário é o conteúdo. Isso é verdade: nós estamos no centro de uma imersão completa no ambiente dos media e da informação”.

A análise é precisa. Cada vez mais, os influenciadores se multiplicam nos ambientes virtuais, produzindo e propagando conteúdos diversos. É a voz do povo acentuada e em proporções jamais inimagináveis.

Os usuários de web, como se trabalhassem em um SAC, orientam, conversam e se atendem mutuamente, sem se basearem em regras rígidas ou efeitos anteriores. É a liberdade contínua e consistente de encontrar elementos: alguns frágeis; outros reflexos de maturidades.

Na página seguinte, o autor alerta para a base e apresenta uma solução para os desequilíbrios muito perceptíveis na net: “diversas reformas deveriam permitir às universidades se beneficiarem das networks e adaptar tanto currículos quanto métodos de ensino, assim como métodos de pesquisa para avaliação e publicação. Mas as universidades não estão correndo para a total integração com os novos meios”.

Definitivamente, algo muito interessante para se refletir! E que acompanha uma questão social: se o usuário é definitivamente o conteúdo, como ter acesso a uma gama preciosa de informação se o produtor não está apto a desempenhar o seu papel natural?

Essa, diferente de muitas, é uma pergunta que realmente vale um milhão de reais. Descubra! Tente a sorte.