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Pollyana Ferrari


Pollyana Ferrari é escritora e pesquisadora em Comunicação Digital. Professora de hipermídia e narrativas transmídias nos cursos Comunicação e Multimeios, Jornalismo e na Pós-Graduação Strictu Sensu de Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD), todos ligados à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Autora dos livros “Jornalismo Digital”, ”Hipertexto, Hipermídia”, “A força da mídia social” e “No tempo das telas”. E instrutora da Aberje desde 2001. 

O silêncio necessário

              Publicado em 22/07/2010

Uma pesquisa feita pela International Stress Management Association Brasil -ISMA/BR-  revela que 70% da população economicamente ativa sofre de estresse. E os dispositivos móveis podem colaborar com o aumento do estresse caso o usuário não aprenda a exercer o exercício do silêncio necessário.

Como você se comporta se esqueceu o celular em casa? Volta para buscar correndo? Ou trabalha normalmente e pega os recados no final da noite? Se você é do tipo que não consegue se desconectar, indico a “ética da desconexão”, proposta pelo professor André Lemos, da Universidade Federal da Bahia. Para ele “é preciso certa economia entre o que eu chamo de clique e contemplação. É importante participar, mas também num certo momento recuar e poder desligar, entrar num outro registro, para que as coisas possam se assentar”, propõe Lemos no livro CulturaDigital.BR, lançado no ano passado e organizado por Sérgio Cohn e Rodrigo Savazoni.

Sem distanciamento não conseguimos fazer a gestão correta do dia a dia e nem nos tornamos bons gestores. Ligar, por exemplo, para um colaborador fora da jornada de trabalho, de madrugada ou em finais de semana é causa de estresse, pois em 90% dos chamados, tudo poderia ser resolvido no dia seguinte com tranqüilidade. Não é porque o colaborador possui um celular corporativo que ele precisa ficar 24 horas por dia, sete dias por semana, conectado.  

Outro exemplo de relação doentia que estabelecemos com as tecnologias pode ser observado quando a porta do avião se fecha e muitos passageiros estão freneticamente ligando para alguém para dizer que estão quase decolando ou mandando torpedos sobre qualquer assunto que, na maioria dos casos, poderia esperar uma hora. Para Marcelo Tas, a saída “para enfrentar essa avalanche de informações é realizar uma viagem interior”.

“Para acessar o silêncio e acalmar a mente, precisamos nos conectar com nós mesmos, respirar tranqüilamente pela barriga pelo menos três vezes, percebendo cada parte do nosso corpo e entrando em contato com a energia do cosmo”, ensina a terapeuta holística Isa Fonseca. Faça como Alice no país das maravilhas, que permitiu que a fantasia a ajudasse a derrotar a rainha de Copas, uma figura autoritária, com pavio curtíssimo, que a qualquer sinal mínimo de desrespeito, respondia com a pena de decapitação. Vale a pena silenciar!


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