Os longas "Avatar", "Alice no País das Maravilhas" e "Como Treinar um Dragão" consolidaram a comunicação 3D, propondo não só novas reflexões sobre a sétima arte, como também corroboraram que esta tecnologia tem um amplo potencial midiático.

Para participar deste contexto, empresas lançam produtos e aquecem o mercado. A Sony, de acordo com matéria publicada na última edição da Revista Tela Viva, deve vender globalmente 100 milhões de unidades de televisores em 3D nos próximos três anos, conforme declarou Hiroshi Yoshioka, presidente mundial da área de produtos de consumo, durante a Nabshow 2010.

Já a Google adquiriu a empresa BumpTo, especializada na criação de interfaces 3D para desktop. E a LG fez demonstração de TV 3D com resolução de 3840x2160 pixels e 84 polegadas. Incrível? Com certeza! Mas, o momento exige ponderação e questionamentos: este posicionamento das empresas implicará em mudanças de conceitos e de hábitos? Até que ponto?


Alguns exemplos interessantes....

O jornal britânico “The Sun” anunciou a distribuição de óculos 3D para que os leitores conseguissem ter acesso às novas edições do periódico. Um jogo de marketing que poderá se tornar muito eficiente se não encarecer demais a própria publicação.

Com o mesmo objetivo – agregar o conceito de inovação a sua marca -, a Peugeot utilizou esses novos elementos tecnológicos para divulgar o lançamento do carro Hoggar. Quem navegasse um hotsite, poderia visualizar o veículo em 3D. Ponto positivo!


E os comunicadores?

Assim como exigiu – e ainda exige – a social media, a comunicação 3D necessitará de um planejamento estratégico e muito bem detalhado. Neste novo cenário, mais importante do que se comunicar é realmente entender o significado da mensagem a ser transmitida e a forma como a mesma será captada e compreendida pelo público.

Desta forma, o profissional terá, provavelmente, que trabalhar alinhado com a mente do receptor, buscando a sinergia constante e a conexão frequente, já que o 3D confere uma dose extra de emoção, diferente dos outros tipos de planos.

Mas, afinal, como ter uma fluidez adequada? A resposta, cada vez mais valiosa, irá decidir o futuro das comunicações. Antecipe-se! Coloque seus óculos e faça parte desta história.