Quem tem boca vai a Roma
Eu ouço este ditado desde quando eu era criança. E ele sempre demonstrou para mim, menina tímida e retraída, que do jeito que eu era jamais sairia do Brasil, muito menos chegaria a Roma!
A impressão era acertada: sem nos expressarmos, sem nos comunicarmos com as pessoas, sem “usarmos a boca”, ninguém jamais sairá do lugar. Porque a comunicação é um instrumento de relacionamento super eficiente. Por meio dela, nos mostramos, nos revelamos para o mundo. Saímos de nós mesmos e nos dirigimos ao outro, atingimos o outro. Transmitimos idéias, impressões, sensações. Passamos a nossa mensagem. E produzimos uma mudança de comportamento no nosso interlocutor, que passa a nos conhecer e a considerar o que temos de bom, de ruim, de realizações e de potencial. Por meio dessa ferramenta, passamos e recebemos informações, dados importantes sobre nós mesmos e sobre o mundo que nos cerca. E como crescemos, como nos desenvolvemos a partir disso! Com esse “exercício” alcançamos novos horizontes, chegamos a locais diferentes, avançamos e progredimos. Chegamos aonde quisermos. Chegamos até a Roma!
É claro que não demorou muito para que as empresas passassem a considerar a comunicação como uma competência, altamente desejável para um ambiente em que os resultados dependem de um trabalho de equipe. A comunicação aproxima as pessoas, as motiva, favorece a união para a busca de objetivos. Fornece o estímulo para os componentes da equipe se esforçarem, darem o melhor de si, serem criativos e envolvidos. Um projeto de trabalho apresentado por alguém que demonstra interesse em atingir o outro, ótimo nível de conhecimento sobre o assunto, entusiasmo pelas idéias, é muito mais convincente! Um líder que se dirige aos seus liderados por meio de uma comunicação pessoal efetiva consegue extrair o melhor de seu grupo, que se convence da transparência de ideais e do verdadeiro espírito de cooperação. Por outro lado, profissionais que produzem ruídos de comunicação geram sentimentos negativos, receios, inseguranças. Mensagens que acabam por produzir comportamentos inadequados, não produtivos, já que todos reagem à comunicação do outro. É também por isso que há histórias felizes e histórias infelizes nas relações de trabalho, e consequentemente na produtividade das empresas, dependendo da competência comunicativa de quem faz parte ou de quem dirige o time.
“Quem tem boca vai a Roma”. Que dito popular mais verdadeiro!
E foi assim, com a percepção dessa realidade, com a intenção de melhorar, baseada nos meus estudos profissionais, que eu pude ampliar os meus horizontes e chegar aonde o meu coração e os meus novos projetos me conduziram. Entender e aceitar esses fatos, conhecer-se efetivamente, e procurar desenvolver essa ferramenta tão importante, que é a nossa comunicação, nos permite viver sem fronteiras, interagindo com o mundo ao nosso redor, com tudo e com todos, chegando não só a Roma, mas a qualquer lugar que nós quisermos. Viva essa experiência!
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