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COLUNAS


Pollyana Ferrari


Pollyana Ferrari é escritora e pesquisadora em Comunicação Digital. Professora de hipermídia e narrativas transmídias nos cursos Comunicação e Multimeios, Jornalismo e na Pós-Graduação Strictu Sensu de Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD), todos ligados à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Autora dos livros “Jornalismo Digital”, ”Hipertexto, Hipermídia”, “A força da mídia social” e “No tempo das telas”. E instrutora da Aberje desde 2001. 

Sem medo de correr riscos

              Publicado em 07/10/2009

Ouço como consultora, muitas angústias de empresas temerosas com a comunicação digital, muitas vezes ainda tentando falar só com seus públicos conhecidos e tendo arrepios quando se fala em 2.0, compartilhamento, comunicação horizontal, mestiçagem de públicos e trocas. Na estréia dessa coluna quero lembrar Fernando Pessoa que disse certa vez: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia. Se não ousarmos, ficaremos para sempre à margem de nós mesmos”.

Ousar na mídia digital significa não ter medo de arriscar, não ter medo, por exemplo, de convencer TI de que as redes sociais (Flickr, Facebook, Twitter) vieram para ajudar e que sua marca e sua empresa ficarão muito mais próximas do consumidor. Como disse Gilberto Gil, no último 01 de outubro, quando a cidade de Santos acolheu Pierre Lévy, Gilberto Gil, André Lemos, Laymert Garcia dos Santos, Cláudio Prado, José Murilo Júnior e Sérgio Amadeu para o debate da cibercultura, informalmente batizado de Suingue da Cibercultura 10+10, "é preciso errar... errar de um jeito novo... acertar também... mas é sempre importante renovar e não ter medo de errar”, afirma Gil. Para acompanhar como foi o debate #10+10, acesse do Fórum da Cultura Digital Brasileira.

“Sim, nós podemos”, disse o presidente Lula parafraseando Obama quando saímos vencedores para sediar as Olimpíadas de 2016. Podemos também reunir 21 mil pessoas, como fez Oprah Winfrey em Chicago, em 08 de setembro, durante o maior Flash Mob do Mundo, durante a apresentação do conjunto Black Eyed Peas.  Foram convidados 800 bailarinos. A informação vazou pela web e uma massa dançou sincronizada para o clipping.

Não podemos esquecer que a tecnologia veio para ficar, não tem retorno; o mundo fica menor a cada dia e os relacionamentos são valores-chave para o desempenho pessoal e, por último, as lideranças políticas e sociais são voláteis, mudam rapidamente de acordo com as estratégias sócio-econômicas do mundo globalizado. Para Maria P. Russel, professora de Relações Públicas e diretora da. Newhouse School of Public Communications Syracuse University, devemos ter muito claro a imagem do século XX, associando-a ao filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin. No filme a prática de gestão do trabalho baseia-se na radical separação entre concepção e execução, com foco no trabalho simplificado, sem emoção, apenas concretizado na repetição de ciclos pré-determinados pela linha de produção. Russel faz um paralelo entre o século XX e XXI, quando diz que no século passado o ser humano era visto como uma engrenagem, seja no trabalho, na vida social ou nos vários papéis que eram obrigados a desempenhar. Hoje, ele é porta-voz do século XXI. O ator principal.


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