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Rozália Del Gáudio
rozalia.delgaudio@uol.com.br

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Paris I, Panthéon Sorbonne (2004), onde também obteve o Master em Sociologia e Antropologia (2001);  mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2000), graduada em Comunicação Social, opção Jornalismo, também pela UFMG (1993). Certificada em Gestão da Reputação pelo Reputation Institute (2012). Atua em Comunicação Empresarial desde 1993, tendo trabalhado em empresas como Alcan (atual Novelis), Acesita (atual Aperam), Vale e Grupo Votorantim. Atualmente é gerente de Comunicação Corporativa da C&A no Brasil e professora no MBA de Gestão da Comunicação da ABERJE/ESEG. 

O valor do reconhecimento

              Publicado em 07/12/2015

No final de novembro aconteceu a entrega do Prêmio Aberje 2015 aos profissionais e projetos que se destacaram no ano. A cerimônia, além de ter proporcionado encontros com pessoas queridas, me trouxe algumas reflexões sobre o valor do reconhecimento.

O ser humano é um ser social. Vivemos em comunidade, desde os primórdios da humanidade, para juntos sermos mais fortes; para aprendermos e evoluirmos; para nos expressarmos e sermos reconhecidos. Com as redes sociais, de alguma forma todo mundo que hoje tem acesso a essa plataforma se sente dono de opinião, se sente conectado e busca se identificar e se destacar da multidão, ao mesmo tempo em que, com a conexão, vem o sentimento de fazer parte de algo maior que a tela do tablet, smartphone ou computador à frente.

Essa necessidade gregária e de identidade de nós mesmos, se desmedida leva à ambição extrema e a cisões. Se comedida, leva à falsa modéstia. Equilibrada, é um vetor para a transformação. Independente dos extremos, ou do seu ponto médio, o reconhecimento faz parte das nossas buscas diárias.

Se fazemos um trabalho bem-feito, queremos ser vistos. Se fazemos uma boa ação, a despeito dos ensinamentos cristãos, queremos que o outro saiba.  Se acertamos, queremos contar às pessoas. Se descobrimos algo, isso só tem valor se o outro valida. Se comunicamos, isso só é relevante se o outro compreende.

Esse espelho de nós mesmos que o reconhecimento externo evidencia, é uma dupla responsabilidade. A responsabilidade primeira é a de consistência - como, todos os dias, garantir a perenidade do reconhecimento pelos nossos próprios atos? A segunda responsabilidade, não menos importante, é a de não-acomodação. Como saber que, humildemente, tudo sempre pode ser aprimorado?

Nesse sentido, o valor do reconhecimento está exatamente na sua capacidade de continuamente provocar mudanças, seja pela inspiração, seja pela inquietude.  Que possamos todos nós, comunicadores, termos a cada dia um reconhecimento que nos faça pessoas e profissionais melhores.

 

Os textos que publico nesse espaço não podem ser compreendidos como posicionamento da C&A. 


Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 1407

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