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Rozália Del Gáudio
rozalia.delgaudio@uol.com.br

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Paris I, Panthéon Sorbonne (2004), onde também obteve o Master em Sociologia e Antropologia (2001);  mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2000), graduada em Comunicação Social, opção Jornalismo, também pela UFMG (1993). Certificada em Gestão da Reputação pelo Reputation Institute (2012). Atua em Comunicação Empresarial desde 1993, tendo trabalhado em empresas como Alcan (atual Novelis), Acesita (atual Aperam), Vale e Grupo Votorantim. Atualmente é gerente de Comunicação Corporativa da C&A no Brasil e professora no MBA de Gestão da Comunicação da ABERJE/ESEG. 

Portar vozes ou bandeiras?

              Publicado em 11/09/2015

No contexto das organizações, é cada vez maior o papel transformador que a Comunicação pode exercer. Entretanto, há alguns dias venho pensando sobre como devemos atuar para a transformação. Se nossa missão deveria ser a de incentivar mudanças, a partir de “portarmos as vozes dos diferentes interlocutores”, ou se deveríamos promover a mudança “portando bandeiras” com nossas crenças e sonhos individuais?

A questão talvez pareça banal, mas ela não sai da minha cabeça. Se por um lado é impossível que nós, profissionais humanistas, atuemos em organizações nas quais não acreditamos nos valores e propósitos, por outro, seria legítimo ignorar, em nome dessas mesmas crenças e propósitos, as vozes que nos chegam pelos diferentes canais, eventualmente confrontando esses estamentos?

Num mundo onde ter uma opinião, preferencialmente crítica, é quase mandatório, como podemos nos contentar em criar vínculos e estabelecer plataformas para que as pessoas dialoguem, eximindo-nos, de certa forma, do protagonismo que a comunicação possibilita? Valeria a pena cruzar a fronteira entre gerir o canal e ser o canal? Haveria uma opção intermediária, onde poderíamos mediar melhor o pensar e o agir?

Uma Comunicação estratégica é depositária da confiança dos diferentes interlocutores e deve se legitimar cotidianamente pela oferta de soluções que permitam às pessoas e às organizações realizar seus objetivos. Quando chego nesse ponto da reflexão, me parece claro que não devemos colocar nossos próprios objetivos acima dessa missão. Mas seria isso possível no dia a dia? Como sujeitos, e trabalhadores, conseguiríamos nos abstrair da tomada de posição e da defesa de interesses singulares?

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Os textos que publico nesse espaço não podem ser compreendidos como posicionamento da C&A


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