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COLUNAS


Marco Antônio Eid


Jornalista, escritor e executivo da área de comunicação, é Diretor de Conteúdo da RV&A (Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação).

A ladra do desenvolvimento

              Publicado em 09/12/2013
A 5ª Sessão da Conferência de Estados-Parte da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, encerrada em 29 de novembro, na Cidade do Panamá, reservou algo especialmente importante para os profissionais da área da comunicação: o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) lançou publicação direcionada a jornalistas que cobrem ou desejam cobrir temas relacionados a erva daninha da improbidade. 
 
O trabalho, intitulado Informando sobre a corrupção: uma ferramenta para governos e jornalistas, abrange aspectos que incluem a proteção ao anonimato das fontes, o direito de acesso à informação e medidas autorregulatórias. Sua base é o artigo 13 da Convenção da ONU contra Corrupção, que chama os Estados-Parte a respeitar, promover e proteger a liberdade de procurar, receber, publicar e disseminar informações e discursos abertos, com o entendimento de que os esforços de combate ao problema florescem melhor com a ajuda de uma opinião pública bem informada.
 
Os interessados em conhecer o documento podem acessar versão preliminar neste link: em inglês já pode ser encontrada aqui. A Conferência de Estados-Parte é o maior encontro mundial anticorrupção, reunindo mais de 1.500 representantes dos 168 países-membros, parlamentos, organizações intergovernamentais, sociedade civil, setor privado e mídia.
 
Para jornalistas e relações-públicas que trabalham na área de comunicação, atendendo clientes das áreas pública e privada, o tema também é de muita relevância, inclusive porque há ocasiões em que é necessário atuar no gerenciamento de crises relacionado ao desconfortável assunto. Ademais, o papel desses profissionais é sempre decisivo para disseminar boas práticas e o pressuposto da ética em todas as organizações.
 

Cabe reforçar o conceito de que o combate à improbidade começa nas atitudes política e civicamente corretas de cada indivíduo. Jamais devemos subestimar o papel da comunicação na difusão desses princípios, o que implica responsabilidades para quem trabalha na área. É inalienável o compromisso de quem tem o verbo no combate à corrupção, esta “ladra do desenvolvimento social e econômico”, como definiu o diretor executivo do UNODC, Yuri Fedotov. 


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