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COLUNAS


Renata Saraiva


Diretora Geral da Ogilvy PR no Brasil. Foi Diretora de Atendimento da The Jeffrey Group no Brasil de 2003 a 2008. Fez parte da equipe fundadora do Valor Econômico, onde escreveu no caderno Eu & Cultura, de 2000 a 2003. Antes disso, foi responsável pela pauta do Caderno 2, de O Estado de S. Paulo, de 1996 a 2000. Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade São Paulo (PUC-SP) e em História pela Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em marketing pela Fundação Getúlio Vargas.

Cinco deveres nas redes sociais

              Publicado em 22/06/2015

Conforme o impacto das redes sociais sobre as marcas evolui, novas realidades e “deveres” se impõem aos profissionais de Comunicação.

As distinções entre mídia paga, mídia espontânea e mídia própria se diluem rapidamente e o equilíbro entre essas forças se impõe.

Cinco aspectos se tornam essenciais para tal equilíbrio: 1) Data; 2) Mídia paga; 3) Influência; 4) Search (SEO); 5) Criatividade e conteúdo.

Os critérios de segmentação mais interessantes disponíveis nas plataformas sociais estão ligados ao comportamento. Quais são os interesses do público? Quais são os seus hobbies? Do que eles gostam? Como se comportam?

O tempo da segmentação demográfica se foi e é importante que os profissionais de comunicação consigam levantar, junto a seus clientes, percepções comportamentais sobre seus públicos-alvo.

Caso isso não seja possível, deverão ter acesso a dados (data) de empresas de consultoria e pesquisa como TGI (Target Group Index) e Euromonitor, de forma a abordar mais efetivamente suas audiências.

Percepções sociais e análise também têm um papel fundamental nesse contexto. Surge aqui a necessidade de incluir na equipe um membro cujas habilidades eram até então estranhas para os profissionais da área: alguém tão versado e apaixonado por dados e números quanto pela arte da narrativa, capaz de dedicar dias à análise de gráficos e planilhas de excel.

Sim, profissionais como esse existem e podem querer se envolver também com a questão da mídia paga, assim como com a definição de indicadores de performance (KPIs) ligados ao desempenho dos negócios, essenciais até mesmo quando o próprio cliente não quer lidar com eles.

Além de incluir na agenda a mídia paga e ter profissionais preparados para lidar com ela, 
é necessário construir relacionamentos com plataformas de mídias que possam criar conteúdo 
editorial sobre as marcas e publicar em seus próprios sites, além de distribuir através de seus canais sociais. 
Existem muitas discussões sobre a questão da influência on-line e já boa experiência acumulada 
no engajamento digital. Colocam-se agora novas questões, como: é possível pensar mais amplamente
 no que se fez no passado? Instagram e YouTube são as plataformas mais potentes para a 
influência no momento; o que se está fazendo para identificar pessoas influentes nesses meios? 
Da mesma forma, muitas vezes será mais efetivo construir novos formadores de opinião em 
vez de apenas engajar os existentes. Identificar indivíduos que compartilham dos mesmos interesses 
e pontos de vista da marca e ajudar as partes a co-criar conteúdo, usando as plataformas do cliente, 
canais e recursos de mídia paga para dar escala à distribuição do mesmo. Será possível assim 
transformar tímidos apoiadores em fieis embaixadores. 

A maior parte das equipes de comunicação e relações públicas desconsidera o poder do SEO (Otimização de Busca) quando planeja sua campanha – não apenas literalmente no conteúdo escrito, mas também nas descrições de vídeos e imagens. Preencher essa lacuna é de vital importância para a efetividade das campanhas nas redes sociais e sobretudo para as marcas, visto que o mercado de busca é duas vezes maior que o da indústria total de Relações Públicas – apenas para se ter uma noção do peso dessas diferentes áreas no poder de decisão de compra das empresas.

Finalmente e de forma alguma menos importante, conteúdo relevante e criatividade estão no cerne das estratégias de mídias digitais. É preciso colocar ao lado dos redatores naturais, porém, pensadores visuais. E assim, como a cereja no bolo, fazer de uma bela fábrica de conteúdo o cerne das estratégias digitais. 


Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor. 1631

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