O futuro da mídia
No final de maio passado fui convidada a participar do Mídia Master Brasil (www.midiamasterbrasil.com.br/eventos/2015/mmb), um evento organizado pelo Meio&Mensagem, com o patrocínio de veículos e fornecedores de comunicação.
Éramos cerca de 90 participantes, executivos de agências de publicidade e de empresas “clientes”, em sua maioria, Durante dois dias e meio vivemos uma experiência de aprendizado da Hyper Island (www.hyperisland.com) , a mais cultuada escola de inovação digital da atualidade.
Ao longo do evento, Anders Sjöstedt (@anderssjostedt) e Inaki Escudero (@inakiescudero), ‘professores’ diretores da Hyper Island, nos desafiaram a repensar o universo da mídia brasileira e como inovaremos para continuarmos competitivos, num mundo cada dia mais digitalizado.
Não há duvida de que o digital e o desenvolvimento tecnológico mudaram e continuarão mudando a relação das pessoas entre si e com as marcas. Assim como não tem sido fácil entender quais tendências e tecnologias nos afetam e afetam nossos negócios. Imagine o quão difícil é prever o que está por vir, mantendo-nos atualizados sobre as inovações que surgem a cada instante, de qualquer lugar.
Nesse contexto, que papel as marcas têm nas nossas vidas? E o que podemos aprender com as marcas icônicas que simplesmente desapareceram, em algum lugar do passado? Que atitudes, comportamentos e crenças as destruiram? Quais crenças positivas nos ajudarão a evoluir e a evitar que sabotemos as inovações que garantirão nosso futuro?
Faz tempo que o processo de comunicação deixou de ser linear. Não existem mais verdades absolutas. Esse admirável mundo novo digital é ditado pela autenticidade, participação, colaboração e conversão. Não faz sentido continuar “criando e executando campanhas publicitárias para acertar o alvo”. Não estamos numa “guerra”. E queremos muito mais que aliados, queremos protagonistas, defensores das nossas marcas.
Para isso, precisamos de uma causa, um propósito que faça sentido e engaje nossos interlocutores. E precisamos usar a tecnologia a nosso favor, estabelecendo um diálogo com conteúdo e contexto relevantes para eles, fazendo o uso eficaz do “big data”, mesclando fontes externas e internas de dados para criar personalização, investimentos inteligentes em mídia e novos negócios para nossas marcas.
E temos que quebrar paradigmas, aprender fazendo, prototipar nossas idéias de maneira fácil, rápida e barata. Romper barreiras, questionar fronteiras, deixar de ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”. Precisamos trabalhar de maneira colaborativa a favor das marcas, usando e-lancing, crowdsourcing ou qualquer outro modelo inovador que surja.
Temos que liderar a descontinuidade e a re-criação do nosso modelo de negócio antes que alguém o faça. Cabe a nós promover a mudança e sermos os co-autores dessa história.
Afinal de contas, “o futuro não é mais como era antigamente.” E a mídia também não...
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