A hora e a vez da diversidade
A questão da diversidade é o assunto do momento e está por toda parte: nas conversas, nas ruas, nas escolas e, claro, nas organizações.
Prova disso é o destaque que o tema tem recebido na mídia, seja nos debates em programas de TV ou a propósito das telenovelas, seja em reportagens, como a capa da Exame (edição 1088, abril/2015) falando sobre a visibilidade de profissionais LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) no ambiente de trabalho.
Mas você sabe do que estamos tratando? As empresas estão preparadas para lidar com cenários cada vez mais plurais? E a sua organização, tem desenvolvido uma comunicação representativa da diversidade existente na sociedade?
O tema não é novo. Ainda nos anos 1960, companhias norte-americanas passaram a desenvolver programas voltados para a contratação de mulheres e negros. O objetivo era atender a reivindicações dos movimentos sociais e entrar em conformidade com as leis anti-segregação então aprovadas.
De lá pra cá, as iniciativas cresceram, acompanhando as mudanças na sociedade e também as demandas de mais grupos que querem ter vez e voz nas organizações, como os gays, as pessoas com deficiências, as gerações mais jovens, os seniors, as minorias religiosas e por aí vai.
Os programas de gestão da diversidade têm como objetivo atrair, desenvolver e manter os melhores talentos, sejam como forem, venham de onde vierem, na perspectiva de que uma equipe composta por pessoas diferentes umas das outras é mais criativa, mais ágil na resolução dos problemas e mais sensível para captar e entender as necessidades dos diversos públicos com os quais a organização se relaciona.
A comunicação tem tudo para liderar essas discussões, mediando as conversas com as demais áreas envolvidas, sugerindo revisões nos processos, propondo rodas de diálogo e, sobretudo, engajando os públicos para a importância de respeitar as diferenças.
É preciso rever o paradigma que faz pensar que diferentes são os outros. Somos únicos e, portanto, todos diversos em nossas crenças, origens, percepções e valores. Mais que direito à igualdade, é hora de pensar em direito à diferença.
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