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COLUNAS


Renato Martins


Relações Públicas, Publicitário, Mestre e Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUCSP. Pesquisador e Professor de Graduação e Pós da Universidade Estadual de Londrina. Consultor nas áreas de Marketing, Comunicação Mercadológica, Relações Públicas e Propaganda. Avaliador do MEC/INEP, Institucional, de EAD e de cursos. Pós-doutor pela USP com Pesquisa em Comunicação Mercadológica Internacional.

Internacionalizar é preciso - Comunicação é primordial

              Publicado em 25/02/2015

Assim como a economia de mercado, a internacionalização (a dita globalização) é tão importante quanto qualquer outra força da natureza. Que essa internacionalização é uma questão estratégica para as empresas brasileiras e principalmente para o País, não é novidade alguma.

Mesmo assim, ainda somos tímidos nesse jogo. Pesquisa do Boston Consulting Group mostra que no ranking das 100 maiores empresas globalizadas dos países emergentes, a China tem 41 corporações, a Índia 20 e o Brasil apenas 13.

O avanço das empresas brasileiras nos mercados externos é tímido, porém estratégico, além de gerar oportunidades para toda a cadeia produtiva interna. Grandes players nacionais, como a Vale, a Gerdau, a Odebrecht, a Embraer e a Petrobrás (aí, aí, aí) despertam o interesse dos investidores estrangeiros e divulgam o País externamente.

Expandir e diversificar os mercados agrega, produz riquezas e traz mais segurança para os negócios, pois a expansão do mercado produz, além dos lucros, competência para a organização. Além da diferenciação na sazonalidade dos produtos, os mercados externos exigem qualidade e diferenciação nas características das marcas.

Uma marca com alcance internacional tem mais credibilidade e melhoria significativa na sua imagem no mercado, agregando valor, tanto externa quanto internamente.

No exterior as condições são distintas do mercado interno, o que cria uma grande dificuldade na competição entre os players globais. As multinacionais dos países desenvolvidos focam suas atividades em marcas e produtos com valor agregado e desenvolvem sua produção em uma economia de escala, sobrando pouco espaço para os “novos entrantes”.

Não importa se a empresa é exportadora de seus produtos, se tem uma planta ou apenas uma filial no exterior, mas o primordial é internacionalizar o mercado, e essa realidade constitui um desafio nas suas estratégias de gestão de recursos e operações.

A forma de lidar com questões operacionais em outros países não depende apenas da competência administrativa da matriz, mas também da habilidade de lidar com a sua comunicação organizacional.

Não se pode pensar a gestão da comunicação mercadológica sem levar em consideração as diferenças e as influências culturais do mercado. A cultura afeta os ambientes e as arenas de negócios, interferindo nas preferências, nos gostos e nas escolhas dos consumidores.

As pessoas pensam e se comportam de diferentes maneiras, variando conforme os seus padrões culturais e, nesse sentido, a gestão da comunicação mercadológica internacional deve considerar esses fatores para definir as suas estratégias.

A comunicação transcultural deve ser ajustada e respeitar os valores dos países que se está prospectando. As linguagens do marketing e da comunicação das empresas globalizadas devem ser críveis e éticas, buscando oferecer aos “novos mercados” mais valores do que a comunicação das empresas concorrentes daquele país.

Não se trata única e exclusivamente de aumentar o lucro da corporação, mas antes, da universalização de valores éticos e sociais e do crescimento integral do ser humano. O grande poder simbólico da mídia é por si só capaz de transformações na sociedade, formando cidadãos mais conscientes sobre tudo e todos e tornando o planeta um lugar melhor para todos.

Dentro dessa perspectiva, certamente haverá uma melhoria substancial para as empresas brasileiras globalizadas, aumentando sua competitividade por intermédio de seus discursos mercadológicos, tanto no mercado externo quanto doméstico. 


Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 1571

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