TV Corporativa versus Home Office
Uma pesquisa da Robert Half com diretores de Recursos Humanos em 16 países aponta para o crescimento do home office no Brasil e no mundo. O Brasil é o 3º na lista dos países que apontam o crescimento desse modelo de trabalho.
De acordo com 47% dos entrevistados brasileiros, o trabalho remoto aumentou nos últimos três anos, enquanto apenas 8% observaram certa diminuição e outros 37% notaram que a concessão do benefício permaneceu igual durante o período.
Outro estudo (parte de uma série chamada New Way to Work), divulgado pela Unify, mostra que 43% dos profissionais negariam um aumento de salário se 10% pudessem ter mais flexibilidade no trabalho. E quando perguntados sobre a possibilidade de ganhar 20% a mais, 36% dos entrevistados, ainda assim, prefeririam dias e horários mais adaptáveis.
Outro dado interessante deste estudo foi que 1/3 das pessoas trocaria de empregador se recebesse uma oferta de trabalho mais flexível do que a atual. O que já era comum para equipes de vendas e consultoria, permeia agora outras áreas como tecnologia e comunicação, por exemplo. Quando é possível se executar o trabalho de fora do escritório, nasce a oportunidade.
Para as empresas brasileiras, os motivos para oferecer essa modalidade aos colaboradores passam pela qualidade de vida (72,7%), solução para limitação do espaço físico (60,3%) e alcance de metas de sustentabilidade (19,8%), com base em dados de 2011 da empresa Hays Recruiting.
Como fica a cultura organizacional e o papel da comunicação interna, posto que um número importante de colaboradores pode estar vivendo a cultura do cliente ou da sua casa ?
Uma definição apresentada por Nassar (2004, p. 74), diz que a Comunicação interna é a ferramenta que vai permitir que a administração torne comuns as mensagens destinadas a motivar, estimular, considerar, diferenciar, premiar e agrupar os integrantes de uma organização. A gestão e seu conjunto de valores, missão e visão de futuro proporcionam as condições pra que a comunicação empresarial atue com eficácia. (NASSAR, 2004, p. 74)
Ou seja, uma comunicação eficiente da organização para seus públicos se inicia dentro da própria empresa, com a atuação de seu público interno com especial importância para os líderes. Entregando a estratégia de forma inteligível, na medida certa e conforme o papel de cada público de interesse. Sem morosidade e por meio de canais aderentes às características daquele público.
A Tv Corporativa já tem, hoje, recursos que possibilitam a entrega para públicos remotos como sua versão adaptada para celulares e tablets ou mensagens personalizadas na tela dos notebooks.
A entrega de comunicação em vídeo pode ser bastante útil para garantir o tom, o jeito e, principalmente, a humanização. Melhor ainda se houver a possibilidade daqueles que trabalham em home office participarem com seus textos ou até mesmo pequenos vídeos de celular.
Tudo isso a tecnologia permite e facilita, mas demanda uma boa estruturação e planejamento para evitar dissonância na comunicação.
O grande ponto de atenção é saber se existe uma cultura sólida, vivenciada, praticada. Do contrário, a melhor tecnologia não resolverá...
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