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Rafael Oliveira


Jornalista apaixonado por comunicação corporativa, com ênfase nas áreas de comunicação interna, reputação e mídias sociais. Formado pela FACHA, com MBA em Comunicação Empresarial na ESPM-Rio e pós-graduação em Gestão em Saúde, atualmente é gerente de Comunicação e Marca da Unimed-Rio e professor da disciplina de Comunicação Interna em cursos de MBA na ESPM-Rio e na Universidade Veiga de Almeida.

A busca pelas histórias que precisam ser contadas

              Publicado em 04/11/2014

Dia desses batemos o recorde de comentários na intranet da empresa. Era um texto simples sobre um segurança que contagia todo mundo com um bom-dia cheio de energia. Parecia post polêmico em rede social de celebridade, os comentários iam pipocando a cada minuto. Nos dias seguintes, publicamos algumas notícias sobre o negócio e outros textos mais leves. Não fizeram cosquinha.

Palestrantes e consultores falam recorrentemente sobre storytelling. Como a arte de contar histórias pode impulsionar a comunicação, atrair atenção e gerar engajamento. De tanto ouvir, comecei a prestar atenção em quem faz isso. As campanhas políticas - considerando apenas a perspectiva da narrativa - evoluíram demais e hoje apresentam candidatos e propostas a partir da história de vida das pessoas. Reality Shows - sem julgar o conteúdo e a contribuição - têm na construção permanente de histórias, às vezes com roteiros colaborativos, o segredo do sucesso. Programas de auditório com grande audiência, como o do Luciano Huck - analisando apenas o formato - fundamentam seus quadros a partir de histórias de vida. E por aí vai.

Para nós, comunicadores, está claro que este é um caminho a trilhar. Tão óbvio quanto desafiador. Que histórias contar? Ou como contar as histórias que precisam ser contadas, mas que são reprimidas pela... vai, pela complexidade do contexto. Ou como contar as histórias que a empresa quer que sejam contadas e torná-las atraentes para o respeitável público?

O segurança lá do primeiro parágrafo trouxe, além do recorde, dicas de uma forma que pode dar certo. Contar a história da empresa pela história das pessoas. Falar do negócio não unicamente pela perspectiva corporativa, mas com o olhar de quem vive e faz o negócio. Juntar o corporativo com o pessoal para trazer o pessoal para o corporativo. Como falei, tão óbvio quanto desafiador. Nessas horas, o olhar apurado do jornalista e a mente aberta do publicitário podem ajudar a enxergar aquilo que teimamos em desconsiderar, mesmo estando à frente de nossos olhos.

De qualquer forma, continuo atrás das respostas. Como em uma boa trama, aguardo cenas dos próximos capítulos.


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