A Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura) mantém uma página na Web em memória de todos os jornalistas mortos no cumprimento do dever e sobre a grave questão de sua segurança (acesse aqui). O tema é relevante para todos nós, profissionais da comunicação, trabalhando em agências de PR ou em veículos, pois a liberdade de expressão é ferramenta essencial de nossa atividade.

Somente neste mês de agosto, a Unesco registrou e protestou contra a morte de cinco jornalistas, quatro deles que estavam cobrindo o conflito atual entre o Hamas e Israel, em Gaza, e de Timur Kuashev, na Rússia, cujo corpo foi encontrado nos subúrbios de Nalchik, capital da Kabardina-Balkaria, em 1° de agosto, um dia depois de ter desaparecido. Ele já havia relatado que vinha recebendo inúmeras ameaças de morte. Era correspondente da Dosh, uma revista de assuntos correntes sobre o Norte do Cáucaso, e também escrevia para dois portais de notícias que cobrem a região, Caucasian Knot e Cauacasus Politics.

Na guerra ou na paz, os profissionais da imprensa não podem ficar desprotegidos e serem alvos daqueles que se sentem incomodados com o seu trabalho. Assim, é lamentável a estatística contida em relatório da Unesco, pouco atualizado, aliás, que indica: mais de 430 foram mortos entre 2007 e 2012. Reproduzo aqui, depoimento de Irina Bokova, diretora geral desse organismo da ONU: “É importante para a liberdade de imprensa que os jornalistas desempenhem suas funções profissionais sem temer por suas vidas”.

Assim seja!