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COLUNAS


Leny Kyrillos


Fonoaudióloga pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, Especialista em Voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia – CFFa, Mestre e Doutora em Ciências dos Distúrbios da Comunicação pela Universidade Federal de São Paulo. É comentarista da coluna semanal Comunicação e Liderança na rádio CBN. Personal & Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching e Professora convidada do Curso de Especialização em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina.

É coautora dos livros Voz e Corpo na TV – a fonoaudiologia a serviço da comunicação (editora Globo – 2003) e Comunicar para liderar (editora Contexto - 2015); organizadora dos livros Fonoaudiologia e Telejornalismo (editora Revinter – 2002, 2003 e 2004) e Expressividade (editora Revinter – 2004), além de autora de várias publicações científicas, nacionais e internacionais. 

Ainda participa da consultoria e assessoria de comunicação de diversas empresas, instituições financeiras e políticos e é responsável pelo atendimento a profissionais de rádio e televisão.

Comunicação e Qualidade de Vida

              Publicado em 07/03/2014
É impressionante como a comunicação está presente e interfere em muitos parâmetros da nossa vida. É a comunicação que permite as relações, as interações com as pessoas. E é por meio dessas interações que nós nos colocamos no mundo, interferimos em nosso ambiente, buscamos modifica-lo a partir de nossas escolhas e produzimos reações. Sem dúvida o impacto de nossa comunicação altera o nosso entorno e provoca efeitos nas pessoas. É por causa disso que Anthony Robbins afirmou: “O modo como nos comunicamos com os outros e com nós mesmos determina a qualidade de nossas vidas”.
 
Para que esses efeitos envolvam melhor qualidade de vida, temos que dar especial atenção ao nosso contato com o outro e com nós mesmos. Considerando inicialmente o contato com o outro, temos que ser assertivos. Temos que transmitir mensagens que gerem atenção e compreensão plenas!  Precisamos nos dispor a cuidar de nossa comunicação, procurando o melhor modo de atingirmos cada um de nossos interlocutores. Para isso é fundamental reconhecermos que somos seres completamente únicos, originais e diversificados. Assim, trabalhar a nossa flexibilidade quanto a diferentes possibilidades de comunicação é fundamental. A ideia é que cada um de nossos interlocutores exige e merece um determinado padrão de interação. É importante também que tenhamos o cuidado de nos certificar se fomos efetivamente entendidos. Para tanto, devemos estar atentos aos feedbacks emitidos inconscientemente pelos nossos ouvintes, buscando identificar sinais verbais, vocais e não verbais de compreensão. A partir desses sinais, percebemos a clareza da transmissão das nossas mensagens, ou reestruturamos o nosso discurso, para melhor atingir o outro. 
 
O modo de nos comunicarmos com nós mesmos exige muito autoconhecimento. Saber das nossas preferências, do modo mais confortável de agirmos, de nossas crenças e valores, é essencial para nos situarmos no mundo e para expormos de maneira clara as nossas ideias. A clareza da nossa comunicação depende da clareza de nossos pensamentos, da compreensão nítida daquilo que queremos transmitir! Envolve consciência dos nossos sentimentos, de nossas emoções, e definição da nossa mensagem e de seu impacto.
 
Nesse exercício de se expressar, é de igual importância também a nossa compreensão acerca do que vem do outro. Comunicação é competência complexa... Assim, considere desenvolver as seguintes habilidades:
 
    a. Reflexão e definição prévia das mensagens: nem sempre é claro para nós aquilo que queremos passar!
    b. Escolha dos recursos verbais: trata-se da seleção das palavras e da forma de encadeá-las, de acordo com o nosso público alvo.
    c. Consciência e controle da comunicação não verbal, especialmente corporal: postura, gestos e expressão facial devem estar de acordo com o conteúdo das mensagens, para que haja concordância e ideia de veracidade.
    d. Escutar ativamente o outro, com interesse, atenção e alto grau de observação.
    e. Criar empatia, colocar-se no lugar do outro, para reagir a contento, de acordo com as expectativas dele.
    f. Manter o foco, ser proativo no processo de comunicação.
 

Essas habilidades podem ser conscientemente desenvolvidas. O primeiro passo é ter essa meta e direcionar a sua atenção para o tema! Com muita observação, com o desejo genuíno de atingir o outro e com a disposição de expressar-se claramente, sem dúvida só pode ser esse o efeito! Comunicação merece o nosso empenho e o nosso cuidado. Afinal, como disse Bernard Shaw, “o maior problema da comunicação é a ilusão de que ela ocorreu.” Estejamos atentos! 


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