Não sei se por moda ou pressão pela modernização da comunicação, vejo empresas adotando um modelo equivocado de comunicação por meio de TV, que deve ser melhorado ou até mesmo abandonado, vejamos.

Utilizar uma parte do orçamento da área para a compra de TVs, mapear o ambiente para definição da localização, movimentar a área responsável por fazer a fixação e energia elétrica, espetar um pen-drive com um arquivo Power Point atualizado - com sorte - uma vez por semana e... Está pronto o novo veículo de comunicação interna!

Alguns ainda herdaram as TVs por conta da Copa do Mundo e se deixaram levar pelas opiniões de outras áreas ou imposições de superiores que acharam ser óbvio que a área de comunicação é quem deveria passar a dar melhor destino ao artefato ocioso. Um conhecido brincava dizendo que era um pensamento do grande teórico francês “Jac Ê”: Já que as TVs estão aí vamos colocar alguma ‘coisa’ nelas.

Ao assumir tal responsabilidade sem o devido preparo, a comunicação fica parecida com um documento que passou pelo cartório, cheia de carimbos: "A comunicação aqui não é estratégica". "A Comunicação que deixou isso aí". "Este PPT é o mesmo há 1 mês". “Ninguém mais vê isso”

Sou a favor do planejamento, mais ainda quando é fruto da estratégia da corporação e da área de comunicação. Qual a estratégia de comunicação global, a estratégia específica deste canal, identificar os públicos impactados, a distribuição geográfica, a linguagem a ser usada, qual equipe e verba serão reservados para organizar, gerir e executar um conteúdo relevante para a tal nova mídia que está sendo implementada.

Nem sempre o ponto de vista da área de comunicação prevalece, seja numa empresa grande ou pequena, mas assumir uma posição e relatar os prós e contras de uma implementação dessa importância é obrigação do comunicador responsável pela área. Estratégia! Falarei disso em nosso próximo texto!