Engajar pessoas torna-se cada vez mais uma atividade estratégica. Afinal, ter gente pronta para lidar com as complexidades do mundo do trabalho, traduzindo-as em iniciativas que gerem valor, pode fazer muito a diferença no balanço das organizações. Reside aí um dos pilares do recente movimento de reconhecimento do caráter transformador da comunicação com empregados.

Profissionais normalmente buscam vínculos duradouros com empresas que, de forma consistente, são claras sobre a tríade: desafios, resultados e recompensas. Não por acaso, esse costuma ser o conteúdo que torna a comunicação relevante e a liderança inspiradora. O conhecimento sobre quais são os desafios – no curto, médio e até mesmo longo prazo; como estão os resultados (da organização e do indivíduo) e o que será oferecido como recompensas, constituem-se elementos fundamentais para a manutenção da credibilidade (atributo indispensável quando falamos em relações), e o desenvolvimento da confiança, seja na solidez da empresa ou na capacidade de suas pessoas. A ausência de um desses três elementos tem grande impacto nos resultados de curto prazo. No longo prazo pode levar ao desengajamento ou, pior, a resultados medíocres.

Zelar pela clareza e, de forma sistemática, identificar expectativas e dúvidas das pessoas, é uma responsabilidade que dividimos com a liderança da empresa. Essa é uma missão que independe do tamanho da organização; da sua maturidade em comunicação; do investimento que é feito na área; da nossa posição na hierarquia, ou, ainda, da quantidade de tarefas que temos.

O sucesso aqui é uma questão de propósito – e de querer contribuir de forma estratégica para a alta performance. Sendo comunicadores de alta performance. 

Os textos que publico nesse espaço não podem ser compreendidos como a opinião da C&A.