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COLUNAS


Rosâna Monteiro
ketchum@ketchum.com.br

Sócia-diretora da Ketchum Estratégia, agência que ajudou a fundar em 1987. É presidente do Comitê de Ética da Abracom - Associação Brasileira das Agências de Comunicação - e presidente do Sinco - Sindicato Nacional das Empresas de Comunicação. Tem sólida expertise em gerenciamento de crises, posicionamento de marcas e imagem corporativa e formação de fontes de referência de diversos clientes.
Aqui, neste espaço, escreverá a quatro mãos, com os executivos da Ketchum Estratégia, artigos sobre Relações Públicas, abordando tópicos de Imprensa, Mensuração de Resultados, Comunicação Digital, Comunicação Corporativa, etc.


 

O valor da reputação

              Publicado em 03/09/2010

Na última década, as empresas passaram a reconhecer bens não tangíveis como valor de marca (mensurado pela Interbrand, por exemplo) e, com isso, o conceito de capital humano como bem passou a ganhar credibilidade.

Mas agora está na hora de desenvolver uma forma de mensuração para o valor de reputação e reconhecê-lo no balanço de uma empresa, com valor monetário. Isso porque as empresas passaram a ser networks ou ecossistemas de relacionamento, incluindo parceiros de negócios, fornecedores, colaboradores, ex-funcionários, consultores e influenciadores. Portanto, a competitividade de uma empresa pode ser mensurada pela qualidade (altura, largura e profundidade) de seus relacionamentos.

Imagine a valorização da atividade de relações públicas se as gerências começassem a pedir atualizações constantes sobre o valor dos relacionamentos de suas empresas e passassem a incluir a métrica em seus relatórios anuais. Com certeza, isso faria toda a diferença.

Em nosso mundo transparente, tudo que importa são nossas ações. Uma marca é o que ela faz e não o que ela diz. Então, se a reputação está exatamente onde deveria estar – baseada na realidade – o que nossos profissionais de comunicação estão fazendo sobre o assunto? Programar marcas, produtos, serviços e empresas ainda são nossos exercícios primários, mas existe um problema maior: perguntamos as empresas e clientes se eles realmente conseguem entregar o que será amplificado?

Infelizmente ainda existem muitas empresas que separam a responsabilidade do que é dito do que é entregue pela marca. Isso ainda é deixado para as áreas de operações, atendimento ao cliente, SAC e funcionários que estão na linha de frente.
Eu acredito que nós, profissionais de comunicação, deveríamos defender uma definição mais progressiva de brand marketing, na qual o principal trabalho é garantir que aquilo que a marca vende, é o que ela entrega.


Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 3758

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