Diretora de Comunicação da Tetra Pak. Desde agosto de 2005, a executiva está no comando das áreas de Comunicação Corporativa, Interna e Externa, sendo responsável pelos países da Américas Central e do Sul. Elisa Prado é Relações Públicas formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCamp) e pós-graduada em Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo. Cursou o Programa Internacional de Comunicação Empresarial pela Aberje/ Syracuse University. É membro do Conselho Deliberativo da Aberje, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial.
Storytelling é o termo em língua inglesa empregado para tratar da contação de histórias. Assume diferentes perspectivas, como por exemplo a animação de plateias infantis narrando contos e histórias – ou porque eles não sabem ler, ou porque não vêem interesse na leitura, servindo como recurso para chamar atenção das crianças e inseri-las no mundo literário. No universo organizacional, a lógica é a mesma: públicos de relacionamento dispersos no meio de tanta informação circulante podem ser “fisgados” para ver nossos conteúdos se utilizarmos formatos diferentes, fora do padrão da comunicação corporativa.
Em geral, a comunicação nas organizações é muito influenciada por duas linguagens – pelo “lead” do jornalismo (a objetividade total expressa em quem fez o que, onde, quando...) e pela sedução da publicidade (com a proposição de mundos fantasiosos e ideias de convívio, e é claro de compra de alguma coisa). Tenho estudado isto há quatro anos e posso dizer que nenhuma delas é mais suficiente. Quando se fala em “obesidade da informação” é isto: muita coisa ao mesmo tempo, sem pé na realidade e sem aprofundamento. Vários autores mencionam que este panorama é típico para o anestesiamento de sentidos – quer dizer, chega uma hora em que nada mais nos impacta. E isto é absolutamente perigoso para comunicadores, não?!
Uma das formas de compreender como opera a criação e disponibilização de materiais com storytelling é observar dois campos de expressão exemplares neste ramo (e depois, buscar características que possam ser aplicadas para organizações): o cinema e a televisão. Roteiristas são contadores de histórias primorosos. Vejo que, nos mundos mencionados, têm ganho espaço aqueles com narrativas da experiência – ou seja, relatos de vida de pessoas. Pra entender melhor, deixo alguns exemplos abaixo:
Link vídeo no YouTube – Chegadas e Partidas :
Link vídeo no YouTube – Filme Edificio Master :
E então, você imagina como este formato pode entrar no seu trabalho? Tem algum exemplo ou pergunta pra gente conversar aqui?
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