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COLUNAS


Gilda Fleury Meirelles
gildafleury@ibradep.com.br

Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em relações públicas pela FAAP / SP, Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero / SP; fez vários cursos de educação empresarial, entre eles pela Universidade Syracuse (USA) e Aberje. É consultora, assessora, instrutora e professora de comunicação empresarial, protocolo, cerimonial, eventos e cultura internacional – hábitos e costumes dos povos.

Autora dos livros “Tudo sobre Eventos”; “Eventos – Seu Negócio, Seu Sucesso”; “Protocolo e Cerimonial - Normas, Ritos e Pompa” (4ª edição); e coautora do livro “O Negócio é o Seguinte – Hábitos e costumes dos povos e sua influência na vida empresarial”. Articulista de jornais e revistas, do site Ibradep e Aberje; painelista e conferencista em eventos nacionais e internacionais.

Atualmente, é presidente da delegação do Brasil no Consejo Superior Europeo e Iberoamericano de Doctores Honoris Causa (Barcelona, Espanha); professora da pós-graduação em Planejamento e Organização de Eventos, da FAAP / SP; de cursos e do MBA em Gestão da Comunicação Empresarial da Aberje; e de cursos do Ibradep – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Comunicação, Capacitação Profissional e Empresarial, do qual é diretora.

Vamos beber champanhe?

              Publicado em 09/11/2009

Rápido irmãos, estou tomando estrelas!” Com esta frase, o frade don Pérignon, mestre de adega da Abadia de Hautvillers – que a história celebra como o descobridor do champanhe no século XVII – resumiu a sensação de ter saboreado o mais delicioso dos vinhos.

Existem contradições sobre quem descobriu o champanhe (sempre masculino, o champanhe), mas fossem ou não os ingleses ou os franceses os primeiros a fabricá-lo, o fato é que um engarrafamento precoce constitui a fase vital do processo histórico, que transformou o vin du pays do norte da França na prima donna dos vinhos do mundo.

Para Napoleão Bonaparte, o champanhe era adequado para todos os momentos – brinda vitórias e faz esquecer derrotas. O Imperador francês, além do bom gosto, era sábio quanto ao champanhe. De fato, é ideal para brindar conquistas e esquecer fracassos; comemorar novos amores e olvidar os antigos; curtir bons momentos e tirar da memória os maus.

É uma bebida fina, protocolar, utilizada nos brindes empresariais, sociais e governamentais. É com ela que damos as boas vindas a um Chefe de Estado e sua comitiva; desejamos uma vida feliz aos nubentes; e celebramos a chegada de uma nova vida.

Bebida previsível para ocasiões especiais, pede algumas sutilezas ao servir. Prefira sempre os champanhes de boa qualidade; os franceses são os melhores, porém há excelentes espanhóis e italianos, sem falar dos nacionais, que estão ocupando o seu espaço no mercado.

A diferença principal entre as marcas de champanhe está na safra de cada vinhedo e na elaboração do cuvée – mistura de vinhos, que produz cada tipo. Quanto melhor o vinho utilizado na composição do cuvée, melhor será o champagne.

Há champanhe para todas as ocasiões, da manhã à noite, e para todos os paladares – do seco ao doce. O ideal é que não haja mistura de sabores; comece com um tipo de champanhe e sirva-o até o final do evento.

-    brut (muito seco) – dever ser servido antes das refeições ou com antepastos e canapés;
-    extra sec ou extra dry (seco) – preferido pela maioria das pessoas para brindes, antes ou ao término das refeições;
-    sec (ligeiramente doce) – pode ser servido durante as refeições;
-    demi-sec (doce) – ideal para ser saboreado com as sobremesas;
-    doux (muito doce) – dever ser servido com a sobremesa e com os doces, quando o cardápio do encontro for somente champanhe e bolo.

O champanhe se perde quando é bebido muito gelado; a temperatura ideal está entre 6 e 8 graus, sempre servido na taça longa (flute); a taça de boca larga e baixa deixa escapar mais rapidamente o perlage – aquelas borbulhas que dão cócegas no nariz, estimulam os sentidos e transformam o encontro em momento especial. Vale a pena perder isso?

Ao abrir a garrafa, deixe o estouro e o banho de espuma para os vencedores no podium e para viradas do Ano, nas praias de Copacabana. Em ocasiões especiais e protocolares, é recomendável abrir a garrafa discretamente. Para isso, basta incliná-la, virando-a (a garrafa, não a rolha) e servir com delicadeza. Caso a espuma transborde é sinal que o champanhe não está na temperatura adequada.

No momento do brinde, levante a braço na altura do ombro, estendendo-o em direção à pessoa a quem se quer brindar. É desnecessário bater as taças entre todos os convivas; toque simplesmente na taça do homenageado, das pessoas ao seu lado e faça o gesto aos demais.

As palavras para um brinde correto variam de acordo com a ocasião. Em acontecimentos sociais brinda-se desejando saúde, felicidade; em ocasiões protocolares brinda-se o Chefe do Estado e seu país, desejando felicidade, fartura e relações de amizade.

Nos brindes sociais, fica de pé somente quem faz o brinde; os demais podem permanecer sentados. Nos brindes protocolares é obrigatório que todos se levantem. Geralmente, brinda-se o aniversariante, os noivos, o Chefe de Estado, o convidado importante. Este, deve retribuir.

E, agora, por que não? Afinal, o final do ano está chegando. Vamos beber estrelas?


Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor. 4076

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