Você já fez a sua conversão?
A pergunta é um convite à reflexão sobre como a comunicação nas empresas continua, na prática, ainda distante da nova realidade que todos nós, como "pessoas físicas", praticamos quase que no automático diariamente no relacionamento com amigos e família.
No mundo “PF”, usamos e abusamos dos recursos visuais e dos textos sucintos para sermos mais envolventes, mais objetivos, enfim, mais eficientes na mensagem transmitida.
É claro que essas situações permitem uma linguagem bem despojada, com abreviações e palavras que não cabem numa comunicação de menos "intimidade".
Mas, tirando esses excessos, o que fazemos, na prática, é dar o recado, da maneira mais eficiente possível, usando as facilidades que a tecnologia ao alcance do dedo nos oferece.
Curiosamente, quando cruzam as fronteiras e entram no mundo corporativo, muitas pessoas parecem colocar de lado essa lógica e voltam a funcionar no modus operandi oposto: mensagens importantes para públicos importantes transmitidas em textos duros, em tom de pouca conversa e desassociados de recursos visuais que ajudariam a traduzir, explicar e "viralizar" o seu recado _ um infográfico, uma imagem que reforce um comparativo, sem falar no vídeo ou mesmo em aspas embaladas em podcast.
É como se o espírito da "velha nota oficial" ainda insistisse em rondar o mundo corporativo, reproduzindo a realidade “com data de validade vencida”, quando a voz da organização ainda tinha obrigatoriamente espaço, por ser, em muitos casos, a única a ser ouvida. Hoje, a luta pela relevância não é vencida necessariamente pelo maior, mas sim por quem é mais eficiente ao “vender o seu peixe”, num compromisso com o diálogo e não mais com a imposição de um ponto de vista.
Nós, que fazemos comunicação nas empresas, estamos diante de um desafio enorme: sermos os "puxadores" dessa nova toada no diálogo da organização com a imprensa e com a sociedade. E para isso, primeiro, nossos times precisam estar convertidos e convictos. Só assim exerceremos, com qualidade, a liderança do processo de auxiliar as fontes internas nas organizações a fazerem essa "conversão" na chamada comunicação institucional. É fundamental levantar a bandeira de que esse caminho, se bem trilhado, não gera prejuízo na qualidade da informação, nem depreciação no juízo de valor sobre o porta voz que a transmite.
Pelo contrário, é o caminho para a EFICIÊNCIA nesse cenário de comunicação multifacetada, multilateral e em rede.
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