A verdade como premissa
Recentemente acompanhamos casos de marcas pegas de “calça curta” por embalarem os seus produtos com posicionamentos que se revelaram falsos. Informações oferecidas com cara e jeito de “boas histórias” mas que não resistiram aos questionamentos surgidos a partir de sua própria propagação digital.
O bom e velho conteúdo ganha novos rótulos, mas independente da plataforma, a premissa de sua construção não deveria ser alterada: fatos verdadeiros como ponto de partida.
Curiosa essa dinâmica. O tão desejado compartilhamento digital é o mesmo mecanismo pelo qual essas “historinhas”, primeiro, se propagam, para, logo em seguida, serem colocadas à prova. E o estrago para a reputação da marca acaba sendo muito maior, uma vez que o “pego na mentira” tende a se propagar mais do que a versão original da história.
É como se as pessoas se sentissem duplamente traídas, por terem “comprado” uma informação comercial com cara de uma “boa história” e, depois, descobrirem que aquele conteúdo era falso.
A quebra de confiança custa caro, especialmente no momento em que as organizações estão evoluindo no dialogar, ao invés de apenas informar.
Por isso, independente do rótulo, o conteúdo de qualidade precisa estar ancorado na verdade. A partir dela, precisamos, sim, acrescentar outros bons ingredientes, como criatividade, charme, franqueza, humildade, simpatia, enfim, tudo o que é necessário para se ter uma boa conversa. E lembrar sempre que conversa é isso: uma via de mão dupla.
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