Convite ao diálogo com a plateia. Um formato positivo de como conquistar a atenção e participação dos presentes
Quando recebemos um convite para assistir um seminário, não nos colocamos ativamente como participantes, e sim como ouvintes. Se no convite se menciona diálogo com a plateia, estamos nos referindo àqueles quinze minutos ao final da exposição, período em que os presentes externam suas dúvidas, divergências, especulações ou opiniões por meio de perguntas. Momento em que o palestrante não pode deixar de se manifestar ou esclarecer.
Faz parte de nossa formação comparecer a esses fóruns, pois queremos saber o que está acontecendo ou ouvir uma nova abordagem sobre tema de nosso interesse. Ou, ainda, por curiosidade ou para se informar sobre as novidades que estão surgindo. Mas sair da posição monótona de meros expectadores faz a diferença e é importante criar novos modelos de interação entre a plateia e a exposição. Estive presente ao IV Fórum Internacional ABA Rio de Sustentabilidade, que aconteceu no dia 12 de março, na sede de Furnas, no Rio de Janeiro.
E já na primeira fase do evento, o DIÁLOGO foi o modelo adotado estrategicamente para promover a interação entre o universo ali reunido. Houve uma “amarração” muito bem feita pelos palestrantes, que provocaram a plateia em torno do diálogo sobre a sustentabilidade, prendendo a atenção de todos com suas colocações e subsídios. Então, estimulados pela âncora do evento, os presentes formaram grupos de quatro no próprio auditório para responder a seguinte pergunta: “Caminhar para a sustentabilidade: é fácil?”, do ponto de vista de cada um como cidadão. A âncora da mesa de palestrantes, a publicitária carioca Nádia Rebouças, criou o clima e explicou a plateia o formato de interação, reforçando a importância do protagonismo dos presentes para sedimentar o tema.
Nádia pediu a opinião de alguns dos grupos formados, pois não era a intenção ouvir a todos. O propósito desta etapa do evento foi o de fazer todos refletirem sobre o mesmo tema após receber os subsídios da mesa e compartilharem suas impressões com seus vizinhos de poltronas. Mesmo que rapidamente. Esta ação mobilizadora trouxe um novo enfoque para os presentes e conquistou sua atenção para o tema geral do evento, demonstrando que tudo o que ali estava sendo apresentado tinha uma relação e uma associação muito forte entre cada exposição.
Óbvio que a sustentabilidade vista desta forma ganhou novas nuances e a construção da relação entre o cidadão e sua missão de alcançar a sustentabilidade no seu dia a dia. Ao final do Fórum, Nádia Rebouças voltou, agora não só como âncora, mas como palestrante, com o tema “Ser sustentável dá trabalho!”, endossado pelas opiniões da plateia pela manhã. E todos saíram felizes com sua participação.
Este feedback imediato da plateia para mim foi uma novidade e esta dinâmica representou um grande ganho para todos os lados: palestrantes, participantes e organizadores do evento. E a propósito, eu também ganhei com a nova experiência, não só por interagir com a riqueza de conteúdo recebido, como também por saber como é difícil para mim e para todos ser proximamente sustentável.
Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje
e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 1105
Outras colunas de Lala Aranha
10/01/2016 - Que país tem a capacidade de construir aviões e exportar frutas e flores? Precisamos de um Projeto de País! Plano Nação!
04/11/2015 - O Brasil Está Nu? Sim. O que fazer a respeito? Uma campanha de Relações Públicas veste o Rei.
13/10/2015 - Precisamos falar de Relações Públicas
03/09/2015 - Novas ferramentas de gestão que resultam em boa reputação
09/06/2015 - A revolução silenciosa do mercado de relações públicas
O primeiro portal da Comunicação Empresarial Brasileira - Desde 1996
Sobre a Aberje |
Cursos |
Eventos |
Comitês |
Prêmio |
Associe-se |
Diretoria |
Fale conosco
Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ©1967 Todos os direitos reservados.
Rua Amália de Noronha, 151 - 6º andar - São Paulo/SP - (11) 5627-9090