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COLUNAS


Gustavo Wrobel


Doutor em Comunicações e bacharel em Jornalismo. No campo acadêmico, participou como jurado de dissertações e prêmios na área de comunicações, ministrou palestras em universidades e em outras importantes instituições em distintos países da América Latina e é professor de Planejamento das Comunicações no Master de Comunicações da UCES. Também é membro de diversas associações profissionais. 

Trabalhou por 20 anos como diretivo da área de Comunicações de distintas empresas como Motorola e La Serenísima, nove deles como diretor de Comunicações e Relações Públicas para a América Latina. Também foi jornalista por 12 anos e Diretor Executivo de uma ONG. Atualmente dirige sua própria consultora regionais de comunicações: WSC | WROBEL SmartComm e assessora a diversas empresas e associações.


Doctor en Comunicaciones y Licenciado en Periodismo. En el campo académico, ha sido frecuentemente jurado de tesis doctorales y de premios del área de comunicación. Asimismo, dio charlas en las universidades y otras instituciones importantes en diversos países de América Latina, y es profesor de Planificación de las Comunicaciones en el Master de Comunicaciones de la UCES. Adicionalmente, es miembro de diversas asociaciones profesionales. 

Trabajó por veinte años como directivo del área de comunicaciones de distintas empresas como Motorola y La Serenísima, nueve de ellos como director de Comunicaciones y Relaciones Públicas para América Latina. También fue periodista por doce años y Director Ejecutivo de una ONG. En la actualidad dirige su propia consultora regional de comunicaciones: WSC | WROBEL SmartComm y asesora a diversas empresas y asociaciones.


WSC | WROBEL SmartComm
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A carreira do comunicador: conselhos para jovens profissionais

              Publicado em 07/10/2013
Em toda a América Latina há milhares de jovens que estudam Comunicações ou carreiras afins, como Relações Públicas, Jornalismo e outras tantas com nomes parecidos. De todos eles, muitos ficarão no caminho e terminarão trabalhando em outras atividades, mas haverá outros que, sim, terão suas oportunidades e suas carreiras dependerão de sua capacidade para aproveitá-las. Isso porque na universidade terão aprendido muitas coisas, mas faltará algo essencial que ninguém se encarrega de ensinar: como fazer uma carreira profissional em comunicações. 
 
No momento em que o jovem profissional termina seus estudos é necessário que conte com um currículo bem preparado, que reflita seus conhecimentos e habilidades, e também suas experiências. O domínio de idiomas é imprescindível: inglês em primeiro lugar, mas também os dois idiomas da região, para poder trabalhar em todo o território. Os brasileiros deveriam estudar espanhol e os demais, o português. Outro requisito crescente é o domínio da tecnologia, e já não basta dominar os programas essenciais de produtividade profissional como MS Office, mas também redes sociais e vários aplicativos móveis.
 
Um ponto valioso para o currículo de um jovem profissional é sua experiência, por mais curta que seja. Por exemplo, mencione os trabalhos realizados na universidade que evidenciem seu desempenho em áreas que possam ser valiosas para as organizações. No entanto, um estudante deveria levar seriamente em consideração a possibilidade de realizar um estágio em alguma empresa, e não só pelas relações que estabelece e pela experiência que ganha, mas também pelo antecedente que é adicionado a sua trajetória. No momento de escolher, uma empresa certamente optará pela experiência.
 
Independentemente das matérias estudadas e dos exames aprovados, uma vez que se consegue um emprego, seus conhecimentos, habilidades e atitudes serão postos à prova constantemente. Algumas das qualidades requeridas mais frequentemente em suas carreiras serão: a comunicação oral e escrita; a capacidade de relacionamento, incluindo a empatia; as habilidades persuasivas; a destreza na análise e no processamento da informação; o conhecimento da realidade política, econômica e social do país; a disposição para o trabalho em equipe; a capacidade de organização e coordenação; o senso comum, e a paciência.
 
Ao longo de mais de 30 anos de carreira, trabalhei em jornalismo, organizações sem fins lucrativos, comunicações corporativas, comunicações externas tanto para consumo massivo como para o segmento de negócios, comunicações internas, redes sociais, geração de conteúdo, etc. Algo que aprendi há muitos anos é que cada um sabe onde começa sua carreira, mas não onde termina. As carreiras são mutantes, exigente e até difíceis. Exigem qualidades que dificilmente encontramos em uma descrição habitual em uma busca profissional, mas permanentemente serão necessárias para continuar crescendo.
 
Essas qualidades usualmente não estão nos manuais e geralmente são aprendidas com os anos. Talvez minha experiência e minhas conclusões ajudem a reduzir o caminho. Por exemplo: 
 
  • Ame o que faz: como disse Steve Jobs: “Se de manhã pensam que o que vão fazer durante o dia não os faz felizes, é porque têm de mudar alguma coisa”. Você deve amar o suficiente sua profissão para ficar 12 horas seguidas trabalhando e não sofrer por isso. Se não o sente, mude a tempo de carreira. Se persistir, irá se transformar em um indivíduo queixoso e frustrado por passar a maior parte de seu dia fazendo o que não gosta.
  • Continue aprendendo: a formação profissional termina, e só se você quiser, no momento da aposentadoria. As profissões evoluem o tempo todo, e não podemos ficar para trás. Cursos, mestrados, doutorados… tudo é bom para continuar crescendo.
  • Seja forte: a fortaleza é necessária para se manter nos momentos difíceis e superar as dificuldades. As carreiras não são fáceis e, muitas vezes, é preciso enfrentar momentos de frustração. Isso vai requerer toda a sua fortaleza interna.
  • Queixe-se pouco e dê muitas soluções: ninguém quer trabalhar com pessoas queixosas, que reclamam o tempo todo, mas com quem traz soluções. Seja positivo e proativo. Se identificar um problema, proponha uma solução. Isso vai lhe trazer novas oportunidades em sua carreira.
  • Arme sua rede de contatos: relacione-se, converse com outras pessoas e aprenda com suas experiências. Por melhor que você for, em alguns momentos, você terá de interagir com outras pessoas, dentro e fora da organização. Dessas relações e dos conhecimentos que adquirir dependerá sua estagnação ou seu avanço profissional.
  • Seja flexível: o mundo muda, as organizações mudam, e você deve estar disposto a mudar. Hoje pode estar cômodo em sua zona de conforto, mas algum dia podem exigir que se adapte, que faça outro trabalho ou se integre a alguma equipe. A flexibilidade é um dos atributos mais importantes nas empresas atuais.
  • Faça história: cada vez mais, o que você faz se transforma em uma história que pode ser seguida, comentada e julgada. Tudo se sabe. Seja nas redes sociais ou pelos comentários de seus colegas e companheiros de trabalho. Se tiver conquistas, vai se falar disso. Se cometer erros, vai se falar mais ainda. Seja consciente de que cada passo que der deixará uma marca em sua trajetória profissional.

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