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Malu Weber


Gerente Geral de Marca e Comunicação Corporativa do Grupo Votorantim e Membro do Conselho Deliberativo da Aberje, Malu é formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná/PR e Unaerp/SP, pelo Programa de Gestão Avançada do APG (Amana Key) e pelo Curso Internacional de Comunicação Empresarial (Aberje/Syracuse University). Possui especialização em Comunicação de Marketing e pós-graduação em Comunicação com o Mercado na ESPM/SP.

Sua principal missão atualmente é estabelecer uma plataforma de reputação e uma arquitetura global de marca que gere valor no relacionamento com stakeholders e contribua para a construção da imagem da Votorantim e de suas empresas, no Brasil e nos mais de 20 países em que estão presentes. 

Programa de capacitação dos incapazes

              Publicado em 03/10/2013
Estão na moda programas de capacitação da liderança em comunicação face a face. Na verdade, fala-se sobre comunicação face a face há uns 30 anos. Só que, com a história de que hoje as coisas mudam mais rapidamente do que antes e que o líder é a peça-chave para mudanças organizacionais bem sucedidas, nunca se falou tanto em comunicação face a face. Eu mesmo já usei a expressão três vezes e ainda estou no início deste texto. Pensando bem, esse promete ser um texto curto. Por quê? Porque já se falou tanto sobre comunicação face a face que o risco de me repetir é enorme. O que ainda não foi dito? Que não há canal melhor em uma mudança do que a velha e boa conversa entre o chefe e sua equipe? Que notícias com maior potencial de impacto sobre as pessoas precisam ser ditas olho no olho, para dar-lhes uma chance de conversar sobre seus anseios e angústias? Que não há forma mais eficaz de medir o feedback sobre mensagens estratégicas do que conversando com as pessoas? Como costuma dizer uma amiga gaúcha: “bá, é chover no molhado”. Mas o que talvez nem todas as pessoas tenham clareza é que, apesar de muitos líderes não possuírem qualquer formação em comunicação, eles têm muitas oportunidades para se comunicarem, e não só na empresa, com suas equipes, com seus pares e chefes. 
 

Líderes, como, aliás, qualquer pessoa, participam de um sem número de rodas de conversa - com suas famílias, com seus amigos, com os vizinhos, com os colegas do clube, com prestadores de serviços, com tanta gente que seria uma leviandade tentar identificar aqui todo mundo com quem um líder se comunica. Talvez eles jamais cheguem ao nível de um Sílvio Santos, mas de tanto praticarem, podem se tornar exímios comunicadores. E mesmo aqueles cujo perfil aparenta ser mais tímido, mais fechado, até mesmo esses têm lá seus momentos de comunicação face a face. Com o devido esclarecimento do fato de que líderes não são incapazes de se comunicar, qual seria, portanto, o sentido de se criar programas de "capacitação" em comunicação face a face? Você quer mesmo ajudar a liderança a se comunicar melhor? Mostre o quanto eles já são capazes e, a partir do que já sabem por experiência, ajude-os a aprimorar essas habilidades. Forneça-lhes novas teorias, ferramentas e, especialmente, oportunidades para praticarem a comunicação face a face e, por meio dela, atingirem melhores resultados para suas vidas, seja profissional ou pessoalmente. Qualquer que seja o caso, no entanto, por favor, não os chame mais de incapazes. 


Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor. 4729

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