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COLUNAS


Gilda Fleury Meirelles
gildafleury@ibradep.com.br

Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em relações públicas pela FAAP / SP, Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero / SP; fez vários cursos de educação empresarial, entre eles pela Universidade Syracuse (USA) e Aberje. É consultora, assessora, instrutora e professora de comunicação empresarial, protocolo, cerimonial, eventos e cultura internacional – hábitos e costumes dos povos.

Autora dos livros “Tudo sobre Eventos”; “Eventos – Seu Negócio, Seu Sucesso”; “Protocolo e Cerimonial - Normas, Ritos e Pompa” (4ª edição); e coautora do livro “O Negócio é o Seguinte – Hábitos e costumes dos povos e sua influência na vida empresarial”. Articulista de jornais e revistas, do site Ibradep e Aberje; painelista e conferencista em eventos nacionais e internacionais.

Atualmente, é presidente da delegação do Brasil no Consejo Superior Europeo e Iberoamericano de Doctores Honoris Causa (Barcelona, Espanha); professora da pós-graduação em Planejamento e Organização de Eventos, da FAAP / SP; de cursos e do MBA em Gestão da Comunicação Empresarial da Aberje; e de cursos do Ibradep – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Comunicação, Capacitação Profissional e Empresarial, do qual é diretora.

A eterna dúvida - com que roupa eu vou?

              Publicado em 13/05/2014

Que atire a primeira pedra quem nunca teve essa dúvida cruel – com que roupa eu vou? Mulheres, principalmente, são alvo da insegurança no momento de sair; abrem o guarda-roupa lotado e logo vem o refrão: não tenho roupa.

Não pense que esse é um privilégio só seu. Aparece o evento e chega junto a dúvida. Não adianta se desesperar, apelar para as mães tão experientes, amigas, rezas, pai de santo. Não vale, também, sair correndo e comprar uma nova roupa – que nunca usará de novo, pois foi uma aquisição feita somente com a emoção e o impulso. Segundo a escritora Glória Kalil: “Acho que poucas coisas no mundo deixam a gente tão insegura como perder o domínio sobre a própria imagem”.

Concordo com ela. E então, como resolver o dilema?

Na organização de um evento estas devem ser as regras para se definir o traje: charme e distinção; glamour e classe; estilo e personalidade. Se não for por si própria, que seja por respeito e delicadeza aos outros, às autoridades, às pessoas que já conhece e que virá a conhecer, pelo trabalho que faz, pelo lugar onde está.

Para isso, não é necessário sofisticar, abusar dos adornos, mas adequar o que se veste ao momento que está vivenciando. Não é respeitar ou desrespeitar convenções, mas valorizar o próximo, valorizando você mesmo. Isso só prova o quanto a pessoa está bem com ela mesma – a tão almejada segurança.

Vestuário e moda estão muito ligados à história, à cultura, à posição hierárquica, à profissão, à sensualidade e ao protocolo nacional e internacional. Cada era, cada povo tem e sempre terá seus trajes ligados à época, às funções e ao desejo de agradar.

Algumas posições hierárquicas são caracterizadas por trajes especiais, objetivando demonstrar força, poder e comando – é o caso do manto real, dos uniformes militares, dos trajes típicos, das vestes talares do poder judiciário, da universidade e da Igreja Católica. Outras justificam ocasiões especiais, como o vestido de noiva, os trajes de gala, entre eles a casaca, o fraque e o smoking.

Nos acontecimentos protocolares internacionais, dentre eles a apresentação das credenciais dos embaixadores ao Chefe de Estado do país onde ficará acreditado, o traje pedido é a casaca. O mesmo traje é exigido em banquetes formais e oficiais entre Chefes de Estado, como a recepção que os países monárquicos oferecem aos novos representantes – Presidentes, Primeiros-Ministros e outros.

Essas exigências não são supérfluas ou “frescuras” de sociedade, mas facilitam o contato e o relacionamento entre as pessoas, marcando o acontecimento. O velho ditado que diz “não se julga uma pessoa pela aparência” que me perdoe. Julga-se sim, e muito. A aparência é tudo, abre portas, caminhos. Você já viu alguém comparecer a uma entrevista para um novo emprego – pelo menos de nível médio – de camiseta sem mangas, calças jeans amarfanhada, tênis, mascando chicletes e ser contratado?

Algumas regras são necessárias conhecer: 

  • Na dúvida, o pretinho básico é o coringa do guarda-roupa. Básico mesmo, sem recortes ou ousadias.

  • Ouse nos acessórios, bolsas, sapatos, sandálias, joias ou bijuterias, echarpes, cintos. Detalhes dão vida e “levantam” o traje.

  • Entretanto, não saia trocando o seu guarda-roupa por peças pretas. Lembre-se que moramos em um país tropical, e o preto deve ser o coringa, não a regra geral.

  • Terninhos e tailleurs são sempre chics; com sapatos e bolsas corretos, ficam cheios de glamour.

  • Os saltos dos sapatos devem guardar relação com a ocasião; nada menos elegante do que alguém “equilibrando-se” em 14 cm, quase caindo.

  • Para os homens, na dúvida, o blazer é a solução. Chic e charmoso.

  • Com gravata, torna-se um traje mais elitizado, sem ela, traje passeio. A ocasião pedirá a vestimenta correta.

  •  Gravata é acessório discreto.

  •  A meia deve combinar com a calça; a segunda opção é com o sapato.

  • Bermudas e regatas são trajes de praia. Nada combina menos do que regatas na mesa de refeição – pelos e comida... nunca 

Algumas regras somente, agora, o bom senso deve imperar.

O traje revelará sempre o respeito que você tem pelo interlocutor, pela situação e por você mesmo. 


Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor. 2296

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