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COLUNAS


Gustavo Wrobel


Doutor em Comunicações e bacharel em Jornalismo. No campo acadêmico, participou como jurado de dissertações e prêmios na área de comunicações, ministrou palestras em universidades e em outras importantes instituições em distintos países da América Latina e é professor de Planejamento das Comunicações no Master de Comunicações da UCES. Também é membro de diversas associações profissionais. 

Trabalhou por 20 anos como diretivo da área de Comunicações de distintas empresas como Motorola e La Serenísima, nove deles como diretor de Comunicações e Relações Públicas para a América Latina. Também foi jornalista por 12 anos e Diretor Executivo de uma ONG. Atualmente dirige sua própria consultora regionais de comunicações: WSC | WROBEL SmartComm e assessora a diversas empresas e associações.


Doctor en Comunicaciones y Licenciado en Periodismo. En el campo académico, ha sido frecuentemente jurado de tesis doctorales y de premios del área de comunicación. Asimismo, dio charlas en las universidades y otras instituciones importantes en diversos países de América Latina, y es profesor de Planificación de las Comunicaciones en el Master de Comunicaciones de la UCES. Adicionalmente, es miembro de diversas asociaciones profesionales. 

Trabajó por veinte años como directivo del área de comunicaciones de distintas empresas como Motorola y La Serenísima, nueve de ellos como director de Comunicaciones y Relaciones Públicas para América Latina. También fue periodista por doce años y Director Ejecutivo de una ONG. En la actualidad dirige su propia consultora regional de comunicaciones: WSC | WROBEL SmartComm y asesora a diversas empresas y asociaciones.


WSC | WROBEL SmartComm
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O valor de uma boa história (parte 2)

              Publicado em 08/05/2014

No último artigo nos referimos, genericamente, ao Storytelling e ao valor de contar uma boa história. Esta é uma técnica de comunicação que tenta chamar a atenção do público a partir de uma história emocionante ou comovente e, por sua vez, gerar empatia e associar os atributos da história ao da sua marca.

No mundo do marketing e publicidade há muitas formas de contar histórias. O mais comum são os comerciais de TV, uma oportunidade ideal que captura, em poucos segundos, uma combinação de imagens e sons, e que permite estender a experiência para outros formatos, tais como o rádio, mídias impressas ou a internet. A maior parte do Storytelling se desenrola na publicidade.

Mais quais as oportunidades teremos em outras áreas da comunicação e como podemos fazer isso direito? No mundo das relações públicas, toda ocasião na qual falamos algo através de uma história é uma boa oportunidade, especialmente se a história for divertida, ilustrativa, fácil de lembrar e que crie laços emocionais com o público.

As circunstâncias onde se podem aplica-las são múltiplas. Por exemplo, se falarmos de comunicação interna, podemos imaginar uma circunstância em que um gerente conta uma história aos seus funcionários, de modo a inspira-los e entusiasma-los sobre o rumo da empresa. O mesmo gerente também pode contar uma história em uma entrevista ou em uma reunião de vendas, onde ele tenta explicar os benefícios de sua solução. Um porta-voz pode tentar chamar a atenção e gerar empatia de um jornalista e seu público através de uma história. Em um case generalizado entre jornalistas e clientes também têm uma pequena história: por exemplo, como um cliente resolveu seu problema através de uma solução da empresa e seguiu em frente. Podemos também contar a história de pessoas que mudaram suas vidas através de ações de Responsabilidade Social da empresa. E assim podíamos pensar em tantas opções como são possíveis.

A verdade é que nos conectamos melhor com aqueles que contam histórias, porque se cria uma conexão emocional que nos deixa atentos às mensagens e, assim, a comunicação flui, a mensagem é compreendida e resulta em credibilidade. Durante séculos os sacerdotes de diferentes religiões atraem e convencem seus fiéis por meio de histórias.

Uma boa história repete determinados elementos por milhares de anos. É algo sempre surpreendente e atrativo para o público. Tem um protagonista que vive uma situação particular, caracterizada por um problema que deve ser resolvido. Para isso deve enfrentar e superar diversos desafios. E finalmente chega ao fim. Dali se extrai conclusões e juízos de valor que expressam valores para o público que se identifica. Todos estes elementos são comuns às técnicas narrativas.

Como dissemos, a história pode ser contatada por uma pessoa. Porém, hoje existem múltiplos formatos. Podemos contá-la através de um comunicado de imprensa ou por um vídeo. A internet nos oferece plataformas para criarmos histórias interativas que estimulam as crianças, entre outras tantas possibilidades. E assim poderíamos continuar explorando plataformas diversas para contar as histórias.

O importante é que existem práticas que podem tornar mais eficazes as nossas histórias: 

  • As histórias devem ser humanas. E, se possível, ter pessoas como protagonistas. Isso gera uma identificação mais rápida e melhor com o público.

  • Se possível, conte uma história pessoal. Atrairá mais a atenção.

  • Se a história não for sobre você, use um personagem com quem o público se identifique e cujos problemas possam ser comuns a todos.

  • Comece de modo surpreendente. Você contará com pouco tempo para atrair a atenção do público e não pode desperdiça-la.

  • Mostre um conflito relevante e enfatize as dificuldades do protagonista. Quanto mais difícil as dificuldades, mais valor terá a personagem quando superá-las. Adicione detalhes que expliquem o contexto no qual a história se desenvolve.

  • Toda história tem um clímax, o momento de máxima tensão onde tudo está definido. Este é o momento chave para começar o encerramento.

  • Finalize de modo conclusivo. E compartilhe o que foi ensinado.

  • Se for contar essa história em público, pratique-a! Até a melhor história perde o interesse diante de um repórter entediado. E quando conta-la, mantenha o ritmo, a intensidade e tom de voz. Use o silêncio. Se necessário, utilize suas mãos e corpo. Crie uma atmosfera. Olhe para seu público e não apenas para uma pessoa, mas para várias. Estabeleça o contato com sua audiência também através dos olhos.

  • Reforce os sentidos. Utilize elementos visuais, auditivos, táteis e olfativos. Seu público também irá senti-los.

  • Recorde-se que devemos ligar a mente e o coração do nosso público. As emoções importam. Todos disfrutamos de histórias que nos emocionam.

  • Use provas; elas lhe darão força e credibilidade ao conto. 

Com estes elementos você poderá compartilhar uma boa história com seu público. E só deverá se preocupar com uma coisa: sua história não deve ser maior e mais poderosa que a mensagem que você queira transmitir. Mas se amarrar bem as cordas, você pode excitar o seu público a partir de uma boa história, gerando empatia para a mensagem que você quer transmitir.


Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor. 1845

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