Lição não aprendida pelas montadoras
Do ponto de vista de prevenção, contudo, as montadoras parecem não estar aprendendo o suficiente com as lições do passado. Com outros modelos de carros e outros defeitos, o que leva a GM e a Toyota a derraparem na sua reputação, é parecido com o que ocorreu com a Ford nos anos 70. No primeiro ano daquela década a empresa lançou o Ford Pinto, um carro compacto que se tornaria notório por uma série de defeitos. Um deles, fatal, era a tendência de explosão do tanque de combustível em colisões traseiras. Os acidentes e mortes foram tantas que em 1978 a Ford anunciaria o recall de 1,5 milhão de Pintos que estavam em circulação. As recomendações de recall começaram em 1974, quando o número de vítimas já preocupava as autoridades. Do mesmo modo que a GM e a Toyota rejeitaram ou retardaram providências para corrigir os defeitos dos seus veículos, a Ford manteve o pé no acelerador das vendas do Pinto. Até que, em 1977, uma revista de jornalismo investigativo descobriu e publicou um estudo de custo/benefício feito pela montadora, no qual se concluía que pagar as despesas médicas, funerais e indenizações para as vítimas das explosões do tanque de combustível do carro representava um custo financeiro menor do que as despesas de um recall. Só depois desta denúncia a Ford decidiu pisar no freio.
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