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Mauricio Felício
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Sócio Presidente da Felício Comunicação, atua em consultoria, gestão e treinamento em comunicação empresarial e Business Intelligence. Formado em Relações Públicas pela USP, onde atualmente participa do programa de mestrado e é Professor conferencista para a graduação, com MBA em Gestão de Comunicação e Marketing pela mesma instituição (USP em parceria com a Florida University)."

 

Seu sucesso em 2013 começa agora

              Publicado em 30/11/2012

Em casa, a árvore de natal já está montada. Brilhante de desejos. Repleta de presentes em agradecimento. Enlaçada pela união da família. Enfeitada com os sentimentos que não se pode guardar. 

 
É bem provável que você também já esteja se planejando. Separando a roupa para a virada do ano e montando o cardápio da ceia, além das simpatias que todos compartilharão para pedir tanta coisa... Saúde, amor, paz, felicidades, sucesso, dinheiro, amizades sinceras, sorrisos largos, lágrimas de alegria.  Os planos são muitos e todos estão apenas esperando o ano virar para começar uma nova vida.
 
Mas para quem pretende fazer de 2013 um ano de grandes realizações, o ano novo já chegou. As conquistas que marcarão os 12 meses vindouros serão resultado de muita dedicação e do planejamento que fazemos hoje. 
 
Trabalhamos tanto sobre a Missão, Visão e Valores empresariais, compartilhamos as melhores práticas empresariais e discutimos o planejamento estratégico corporativo em reuniões primordiais com as diversas áreas de nossas empresas. 
Tudo isso faz parte do trabalho constante de reavaliar e reavivar os motores do trabalho diário que se refletem nos princípios organizacionais (MVV). Mas, repare! Quando o assunto é a nossa própria carreira, costumamos especular mais sobre as oportunidades que a empresa talvez nos ofertará do que planejar nossas ações. Em alguns casos, no máximo nos permitimos acreditar que “fazer uma pós-graduação” resume nosso plano de desenvolvimento para o ano nascente. 

Adquirir conhecimento é, sim, parte do plano de desenvolvimento, mas está atrelado a um dos seus passos iniciais. Precisamos pensar em tantos outros fatores fundamentais para fazer do conhecimento um caminho fortuito e libertador. 
Pergunte-se mais como fará para ser um ouvinte melhor, para desenvolver suas habilidades de liderança. Avalie quanto tempo dedicará a revisar suas atitudes em busca de comportamentos que queira mudar, procurando também os momentos em que, sem grande esforço, você foi capaz de inspirar as pessoas a trabalharem melhor ao seu lado neste ano que se passou. 
 
Eu sei, é difícil fazer uma auto-análise dos comportamentos que tivemos lá em janeiro. Por isso o planejamento é de extrema importância. Sem ele, não temos indicadores mensuráveis, e assim, deixamos de anotar, avaliar e transformar atitudes. 
 
Entre os amortecedores que construímos para evitar perguntar aos outros sobre nossas qualidades e oportunidades de desenvolvimento está a alegação de que isso é um tanto quanto constrangedor. Bom, se nós, brasileiros, mal sabemos receber elogios sem sentir um desconcerto, quem dirá se permitir ouvir o outro a lhe dizer suas possíveis falhas...  
Outra alegação comum dirá que pouco vale planejar, se nada do que pensamos acontece. Não direi que este é um posicionamento pessimista, ainda mais sabendo que de fato muito do que planejamos não ocorrerá. A isso, costumo lembra que por mais que o planejamento mostre alguns objetivos claros, nem sempre chegar ao ponto final é o maior sucesso, mas sim o trajeto de  desenvolvimento é que enriquece culturalmente o profissional (e como não, o sujeito como um todo). 
 
E claro que nosso planejamento está fadado a ser alterado, já que não somos capazes de prever os movimentos que nos influenciarão durante um longo ano, e se dificilmente conseguimos aprofundar esta percepção enquanto membros de grandes empresas, quem dirá como indivíduos. Assim, estar aberto a transformar o planejamento em comportamento vivo é, em si, um dos maiores desafios para quem quer, de fato, fazer parte da transformação de suas condições de trabalho e de vida. 
 
Para encerrar, tenha claro que você não é uma máquina. Você precisará, com certeza, ter momentos de lazer sozinho(a), com amigos, com a família. Bem, você escolhe. Mas não diga que passará um ano de sacrifícios, pois mesmo estando em um mercado competitivo, dificilmente você encontrará pessoas que lhe aplaudirão ao perceberem que seus resultados são decorrentes de um sofrimento insustentável. 
 
Em resumo, comece a fazer um ano novo desde já. Planeje, execute, mude o que for preciso e seja, a cada nova oportunidade, uma pessoa maior e um profissional melhor. No mais, como o fim do ano bem inspira, seja sempre feliz.

Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 1410

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