"Branding" audiovisual
Um das primeiras expressões que incorporei ao meu vocabulário assim que comecei no segmento de produção audiovisual foi “imprimir”. Usa-se com frequência este verbo ao se falar do que está de fato fazendo diferença ou transparecendo num filme. Exemplos de aplicações: “o figurino está imprimindo neste vídeo”; ou “este plano imprime emoção”. Vez ou outra, por descuido e costume, a palavra “imprimir” sai naturalmente em conversas e contatos com clientes. E, não raro, a reação é de estranheza. É quando conto esta historinha. Se bem que, pensando sobre o texto desta coluna, me ocorreu que existe uma expressão corriqueira da linguagem das ruas que já conjuga, com propriedade, o verbo posto aqui na berlinda: “Fulano imprimiu sua marca”. E é exatamente este o tema deste texto: marca, branding... Como uma produtora de conteúdo corporativo pode ajudar na construção do branding de uma marca? Frase bonita, não? “Imprimiu” profundidade...
A Conspira Corp, núcleo de conteúdo da Conspiração, foi chamada em 2011 para realizar um trabalho complementar de branding para uma das maiores empresas do país. Após 7 meses de trabalho contínuo, feito a quatro mãos, com uma importante agência de branding e design, esta empresa entendeu que deveria caber a nós o desafio de traduzir, para a linguagem audiovisual, os pilares e atributos da nova marca.
Foi um desafio e tanto de conceituação, que levou a equipe da Corp a construir propostas de linguagens de cinematografia e de edição específicas para esta empresa, sempre alinhadas com o manual de branding que eles tinham acabado de finalizar. O resultado foi a elaboração de um texto (ilustrado por alguns edits), em que apontamos os caminhos e polices que qualquer produtora que venha a trabalhar com a empresa deverá sempre seguir. Ou seja: sem engessar a inovação, criamos regras pra que os filmes “imprimam” aquela marca.
Desde então, desenvolver o branding audiovisual de uma marca passou a fazer parte das nossas expertises, e não demorou para que outro clientes, que também acabara de realizar seu brandbook, se interessasse na elaboração de algo semelhante por nossa equipe de criação. Assim como no cinema, em que somos capazes de identificar, pelo estilo, este ou aquele diretor, as empresas também precisam de filmes que adotem linguagens proprietárias. Quem não sabe, por exemplo, que Alfred Hitchcock gostava de aparecer como figuração em seus filmes? Não seria bom que os filmes da sua empresa também tivessem uma cara própria. Parece detalhe, mas acredite: no mínimo, imprime personalidade.
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