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COLUNAS


Rosana Miziara


Historiadora com mestrado em história social e gestora cultural. Foi coordenadora de cultura da região central de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura e coordenadora de projetos do Museu da Pessoa, onde desenvolveu ações para grandes corporações, como Cia. Vale, Petrobras, SESC, CCBB, entre outras. Foi diretora da CDN Cultural, onde desenvolveu projetos voltados para a comunicação empresarial a partir da cultura. Atualmente é Relações Institucionais do Museu da Pessoa.

A cultura do paitrocínio ou o seu reverso, a cultura do briefing

              Publicado em 15/08/2011

Trata-se de uma prática comum os produtores e artistas levarem os seus projetos para as empresas patrocinarem. Muitas vezes ambos se casam, ou seja, o projeto está em consonância com a política de patrocínio da empresa, mesmo porque, em sua origem, já foi concebido com esse objetivo. Porém, o importante aqui é identificar que a empresa, em muitos casos, é procurada como uma “paitrocinadora”.

Por outro lado, algumas instituições chamam os mesmos produtores e artistas para explanarem seu briefing muito bem estruturado, para o desenvolvimento de projetos culturais para a instituição.

No meio do caminho, temos algumas agências ou empresas especializadas em políticas culturais para versarem sobre em que é melhor determinada empresa apostar ou empreender ou apoiar. Criando, assim, editais com a intenção de democratizar o acesso às tão cobiçadas verbas de patrocínio.

Que fique claro que não se trata de desmerecer uma prática em detrimento da outra, mas fico pensando sempre num caminho híbrido. Como construir em conjunto uma ação ou projeto cultural que tenha relação direta com aquilo que realmente pulsa para os consumidores em relação a determinada marca. Trata-se de elaborar algumas perguntas para os gestores de comunicação se fazerem: os projetos culturais são estratégicos para o desenvolvimento das políticas de comunicação das empresas? Se perceberem que esses projetos impactam diretamente em sua relação com os seu consumidores, quais são eles?

Não se trata de saber quem nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha, mas de saber o que fazer com o ovo para além do seu estado cru.


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