Multiplicadores de tudo
Já virou mania nas empresas treinar um grupo pequeno de empregados, por questão de custos ou tempo, e delegar a eles a responsabilidade de treinar seus colegas de trabalho, repassando conhecimento. Estes funcionários são chamados de multiplicadores.
Há os multiplicadores dos processos financeiros e de auditoria, outros repassam informações sobre identidade corporativa, sobre cursos de aperfeiçoamento de metodologias e afins.
Para que este tipo de solução seja efetiva e não acabe multiplicando apenas a carga de trabalho e os problemas corporativos, é necessário que a cultura empresarial sustente relacionamentos saudáveis e valorize o aprendizado contínuo. Difícil precisar os entraves que relacionamentos profissionais abalados causam ao processo comunicativo, mas a obviedade é que os resultados podem ser completamente díspares.
Uma equipe envolvida com o negócio e que encontra coesão no grupo de trabalho raramente terá resultados aquém ao ser comparada a grupos isolados ou times mal geridos. Isso se dá pelo fato de que a construção de conhecimento e do aprendizado são processos humanos e sócio-culturais. Esta visão nos prepara para entender que tempo ou dinheiro não podem ser as únicas variáveis atreladas ao desenvolvimento humano de uma equipe, e em contrapartida, é permite começar a delinear o prejuízo que uma empresa tem quando sua equipe enfrenta problemas de sociabilidade e de motivação.
Prova simples deste prejuízo são os casos de treinamentos que se resumem a apostilas sem anotações e que passam de mão em mão para que ninguém possa dizer que não foi comunicado. O famoso e-mail para se resguardar agora virou o treinamento passado como dá, com o tempo que tem, para evitar problemas pessoais, mas que cria um cenário de informações parciais e habilidades parcialmente trabalhadas.
Não só no campo das habilidades e experiências, mas o processo complementar e o debate construtivo também passa a ser parcial e os resultados, ao final, entram na grande fumaça das carências de recursos onde a gestão perde seus contornos e se mescla com as dúvidas, à deriva.
Investir em tempo de tutoramento, gestão e relacinamento causa a evolução da equipe e favorece o alinhamento estratégico. Gera e, aí sim, multiplica envolvimento.
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