Estratégias mirabolantes nas Mídias Sociais
Você precisa falar com um amigo para marcar o programa do final de semana. Um e-mail hoje, uma ligação amanhã e está tudo resolvido. E para o Happy Hour do final da sexta um SMS resolve. Então que história é essa de "olha, o gato subiu no telhado"?
A comunicação, corporativa ou de marcas e produtos, está cada dia mais investindo em estratégias mirabolantes.
Coisas simples recebem um teaser, mesmo que a mensagem final não tenha nenhuma ação a ser tomada pelo colaborador. Intervenções sem contexto ou envolvimento com seus consumidores. Táticas de pseudo-guerrilha de resultados duvidosos.
Sou entusiasta das diversas mídias e das iniciativas corporativas multifocais, mas não podemos cair na falha de usar o Twitter porque todos estão usando. Criar uma apresentação para o SlideShare só para colocar mais um "ícone social" no nosso site.
Uma amiga analista de Mídias Sociais, @AliceAlves, sempre brinca, citando um trecho do filme "A nova onda do imperador" onde a vilã tenta matar o mocinho. Para isso, ela quer transformá-lo em uma pulga, capturá-lo, colocá-lo em uma caixa, depois colocar esta caixa em outra caixa ainda maior, mandar esta caixa para si mesma pelo correio e, ao receber a correspondência, esmagá-la com um grande martelo. Violento para crianças e esclarecedor para os adultos.
Um ignóbil ajudante avalia o motivo de não o ir direto ao ponto. Genial!
Tem horas que fazemos tantos rodeios que a firula é mais emocionante do que o conteúdo. O resultado é, em grande parte, parecido com aquelas propagandas maravilhosas que todo mundo comenta, mas que ninguém consegue dizer o produto ou a marca que criou.
Teaser, guerrilha, social awareness. Tudo muito bom, usado na hora certa e com objetivos claros.
Tem horas que ir direto ao assunto poupa tempo e evita expectativas intangíveis.
Da mesma forma que uma caixa de sugestões cria a sensação de que todas as reclamações e pedidos serão atendidos, um teaser mal feito pode oferecer algo que jamais entregará, deixando um lindo show de luzes e um rastro de rancor.
Na medida. É assim que a comunicação deve ser.
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