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COLUNAS


André Boavista


Especialista em Publicidade pela USP/SP, Pós-Graduado em Marketing pela RUY/BA e Bacharel em Administração pela FTE/BA. 

Atua nas áreas de Comunicação, Marketing e Tecnologia. Escreve profissionalmente (gerencia e cria conteúdo) e em blogs de nicho.

@andreboavista

 

O Congresso e a Comunicação

              Publicado em 28/10/2010

 

As eleições desse ano passarão para a história como uma das maiores em indíces de participação da população. Participação no sentido de discutir, comentar, publicar opinião própria, discordar da opinião de terceiros e gerar conteúdo a favor ou contra os candidatos.

Essa grande revolução nas comunicações em tempo de eleições no Brasil tornou-se possível quando o Congresso Nacional aprovou, em 2009, uma regulamentação específica para o uso da internet nas campanhas eleitorais (Lei 12.034/09), que assegurou a liberdade de expressão na grande rede.

Com o direito de expressão na internet garantido, o brasileiro se envolveu e promoveu com ardor as campanhas políticas: por onde quer que se navegue na internet se encontram partidários dos principais candidatos se expressando publicamente através de recados no orkut, posts ou comentários no facebook, artigos em blogs, comentários em publicações online ou links e textos postados no twitter.

Do ponto de vista do comunicador, é preciso compreender que a internet banda larga, as redes sociais, os programas intuitivos para criar vídeos, programas para modificar fotos e o baixo custo para publicar conteúdo modificaram completamente a forma do cidadão se manifestar e proporcionaram o entendimento, como diz Paulo Nassar, da "...nova força de cada indivíduo, uma nova potência que se afirma diante das empresas e da sociedade" (Comunicação todo dia, página 131).

Do ponto de vista do cidadão, percebo como algo muito positivo a ampliação do alcance e extensão do discurso político para os cidadãos que passam a não só ser impactados, mas também a construir suas próprias narrativas e interagir com outras de mesmo alcance, sejam estas favoráveis ou contrárias às suas idéias ou ideais.

Do ponto de vista democrático é primordial que todos entendam a estreita, imediata e fundamental ligação entre as Leis que regem a liberdade de expressão e da imprensa com a efetiva cristalização da cidadania.

São as Leis que nos permitem expressar nossas convicções, publicar nossas dúvidas e nossas indignações. São as Leis que permitem que os jornais, revistas e publicações de qualquer espécie investiguem, relatem, denunciem, questionem e orientem sobre política, políticos e condutas dos homens públicos.

Independente de quem assuma a presidência a partir do próximo ano é fundamental que o Brasil prossiga sendo uma nação onde a imprensa e a liberdade de expressão sejam respeitadas, veneradas e defendidas, não só para confirmação da índole democrática do povo brasileiro, mas também para que sua vontade seja respeitada, pois tamanha participação nesta eleição demonstrou que o brasileiro gosta muito de discutir política.

Viva a comunicação, viva a democracia!


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