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COLUNAS


Rosana Dias


Jornalista formada pela PUC/SP, tem atuado como profissional em redação e na área de comunicação corporativa das empresas. Foi repórter na revista Exame e no jornal Folha de S.Paulo. Na área de comunicação corporativa, tem experiência profissional em empresas como Grupo Pão de Açúcar, Fiat Automóveis, TV Globo e Embraer.
Na área acadêmica, possui MBA Executivo em Administração pelo IBMEC/SP, MBA de Gestão de Negócios Internacionais e e-business pela FAAP, e uma pós-gradução em jornalismo na Thompson Rivers University, no Canadá.

Back to school

              Publicado em 25/10/2010

Certa vez comprei um livro chamado “O melhor conselho sobre investimentos que eu já recebi”. O que primeiro me chamou a atenção foi o fato de, entre os entrevistados, estar Mauricio Botelho, um dos mais competentes executivos brasileiros e com quem tive a satisfação de trabalhar na Embraer. Pensei comigo: devem ter ótimas dicas, pois a lista só tem bem-sucedidos, como Roberto Setubal, Lazaro Brandão, Warren Buffet.

O nome da coletânea feita por Liz Claman neste livro pode sugerir inicialmente mercado financeiro, investimentos, rentabilidade. Mas o livro traz boas lições de vida. Entre elas, uma relatada por Fabio Barbosa, presidente do Grupo Santander Brasil e da Febraban.  Ele defende que o melhor investimento é estudar, pelo simples fato que você nunca perderá seus conhecimentos. “A bolsa de valores pode ir mal, o banco no qual está o seu dinheiro pode quebrar, você pode precisar de todo o seu capital para resolver algum problema na vida. Mas, se qualquer dessas coisas acontecer e você perder tudo, não perderá sua formação. Os seus conhecimentos ficam sempre com você e vão ajudá-lo a dar a volta por cima”, relatou o executivo.

Grande lição e que só me incentivou ainda mais a voltar para escola. Fora do Brasil. Uma oportunidade única para reciclar idéias, viver novas experiências, aprender simplesmente.  Não sei se já aconteceu com você leitor, mas de vez em quando vejo coisas e reflito: ah não, de novo! que comunicação é importante (isso acho que todo mundo já sabe), que reputação é fundamental (também já sei) e que as mídias sociais estão revolucionando a forma de se relacionar (na verdade, já revolucionaram…).

Certa vez um amigo me disse que alguém está morto quando acha que já sabe tudo. Não é por menos que existem tantos zumbis por aí, profissionais mortos-vivos, que acham que já sabem tudo e sempre tem um discurso oficial pronto. Com palavras-chave, claro: imagem, sustentabilidade, estratégia, ambiente corporativo. Então tá.

Será que nós, profissionais de comunicação, estamos realmente preparados para o que vem por ai? Apenas como exemplo, existem correntes afirmando que os press releases vão desaparecer na forma como os conhecemos hoje. Será que temos disposição para tirar as mídias sociais do discurso e praticá-las no dia-a-dia? Alguma idéia do que vai ser o jornalismo e a comunicação nos próximos anos?

Eu também não tenho as respostas, mas troquei provisoriamente o terno pelo jeans e voltei para a escola para tentar descobri-las.


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