A marca e a história de vida das pessoas: comunicação e cultura
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver:
A salvação é pelo risco,
Sem o qual a vida não vale a pena.
Clarice Lispector
Ser você mesmo. A sua história de vida é o que conta. Romper barreiras, criar uma nova história a partir dos desafios colocados pela própria existência. Tudo isso sem perder a dignidade. Afinal, como diz Clarice Lispector, “a salvação é pelo risco”.
Estas são premissas que movem a vida de qualquer pessoa, anônima ou célebre. Viver é ilimitado.
A Nextel entendeu muito bem esse movimento ilimitado da história de vida das pessoas e está mostrando isso a partir de depoimentos de história de personagens que romperam limites e transpuseram barreiras. E o melhor de tudo é que não há moralismo na escolha de história de vida dos personagens que aparecem na propaganda. Exemplo disso é o nova campanha que teve inicio com o depoimento de Fábio Assunção (http://www.youtube.com/watch?v=f0d3tmyiSyc), que teve sua história com as drogas nacionalmente exposta pela mídia. Além do mais, a campanha também é interativa, os telespectadores podem interagir com a história, convidando seus amigos para serem os próprios protagonistas (http://www.bemvindoaoclube.com.br/#/dr-saulo?u=nQ6sDBlj)
Claro que o desafio é seguir expandindo o arco de atuação da empresa. Ampliar os segmentos de atuação deste tipo de serviço, antes restrito a públicos específicos. Para isso, a linha de comunicação criada pela agência de publicidade Loducca.MPM precisava de retoques. Embora os publicitários não achassem que havia sinais de desgaste, o executivo Gustavo Diament, que assumiu em agosto do ano passado a posição de vice-presidente de marketing da Nextel, pensava o contrário e apostou que já era hora de dar mais um passo. Diament propôs que a Nextel assumisse a idéia de que tem um produto ilimitado, e não apenas dirigido a um clube de usuários. A operadora quer construir uma imagem capaz de atingir um público maior, em especial se vingarem seus planos de entrar no segmento de telefonia 3G ainda este ano. “Queremos a partir de agora personagens mais famosos e que contem histórias próprias e de forma convincente de como uma pessoa pode ser ilimitada em suas experiências de vida”, diz o executivo.
Temos aqui de forma prática uma maneira culturalmente nova de pensar a comunicação. Associar a vida da pessoa à marca do produto. E isso pode servir de exemplo para outras empresas em como utilizar suas verbas de comunicação para campanhas e projetos culturais que efetivamente falem com os seus consumidores. Consumidores estes, que em sua maioria, não moram em castelos, apesar de os criarem!
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e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 2324
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