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COLUNAS


Rosana Dias


Jornalista formada pela PUC/SP, tem atuado como profissional em redação e na área de comunicação corporativa das empresas. Foi repórter na revista Exame e no jornal Folha de S.Paulo. Na área de comunicação corporativa, tem experiência profissional em empresas como Grupo Pão de Açúcar, Fiat Automóveis, TV Globo e Embraer.
Na área acadêmica, possui MBA Executivo em Administração pelo IBMEC/SP, MBA de Gestão de Negócios Internacionais e e-business pela FAAP, e uma pós-gradução em jornalismo na Thompson Rivers University, no Canadá.

Day after do Facebook

              Publicado em 20/09/2010

Ícone das redes sociais, o Facebook começa a virar objeto de estudo. Dois trabalhos acadêmicos anunciados no início deste mês de setembro trazem a tese de como os usuários de Facebook são narcisistas e como, cientificamente, as notas dos estudantes podem começar a baixar devido ao poder de distração do site.

A pesquisa que aponta os usuários como "narcisistas inseguros" foi realizada pela York University, localizada em Toronto, Canadá. Foram ouvidos 100 jovens, entre 18 a 25 anos, e a conclusão foi de que os mais preocupados em fazer atualizações do seu perfil e imagens, são aqueles com a mais baixa auto-estima. Há inclusive uma diferença, dependendo do sexo: as mulheres dedicam mais atenção às imagens, enquanto os homens focam mais na seção de notas.

O segundo estudo, também divulgado no início de setembro, foi desenvolvido pelo psicólogo Paul Kirschnera, do Centro de Ciências do Conhecimento e Tecnologias da Universidade da Holanda e Aryn Karpinskib, da Universidade de Ohio. Desta vez, foram 219 estudantes universitários norte-americanos, com idades entre 19 e 54 anos. Foi constatado que os usuários do Facebook têm um aproveitamento médio menor do que aqueles não-usuários do site. Ao reportar o assunto, a mídia canadense, fez uma brincadeira se "F" de Facebook se tornaria um "F" também nos boletins escolares.

Não demorou muito para uma reação. Usuários do Facebook começaram a escrever suas mensagens defendendo a rede social como uma forma de socialização e de conexão com amigos. Com uma dose de ironia, alguns comentaram se estes pesquisadores não iriam provar do seu próprio narcisismo, postando as pesquisas em suas páginas no site.

Ao mesmo tempo em que a polêmica se criou, o Facebook comemorou neste mês a marca 500 milhões de usuários em apenas seis anos. E passou pela primeira vez o Google como a ferramenta mais usada na internet. Vem mais por aí: em outubro estréia o filme sobre a história do site, criado por estudantes de Harvard em 2004, entre eles, o atual CEO Mark Zuckerberg. Promete. A chamada para o filme diz que quem fez 500 milhões de amigos não poderia deixar de ter alguns inimigos.


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