E o mundo precisa ou não de outro Facebook?
Eric Schmidt, CEO do Google, informou que a companhia não irá produzir uma cópia do Facebook porque, segundo ele, "o mundo não precisa de uma cópia da mesma coisa" (Fonte: Veja Online).
O mundo talvez não precise, mas a gigante de buscas com certeza deseja algo similar com o mesmo sucesso e alcance que o Facebook já conseguiu. Os interesses por trás desse movimento, mais um do Google em direção às redes sociais, são muito grandes e dizem respeito aos dois pilares do Google: a busca e a publicidade online.
O mercado entende que o Facebook reúne excepcionais condições acerca das preferências dos seus atuais 500 milhões de usuários, que permitem campanhas de marketing online mais segmentadas e melhor orientadas do que as do Google e, em tese, oferece ao Facebook condições de criar um mecanismo próprio de busca com um algoritmo que entenda os gostos, as preferências, as indicações e as redes das quais os seus usuários fazem parte. Conhecimentos vitais que mesmo o Google, a maior empresa de mídia do mundo, não possui e que serão fundamentais na web semântica que está por vir.
A verdade, é que atualmente, o Google não faz parte do grande buzz que se transformou as redes sociais (exceção do Orkut no Brasil) e nem está sabendo se integrar a elas, pois enquanto Twitter e Facebook "falam" entre si e estabelecem pontes com outros players, tais como Yahoo e Flickr, o Google ainda não entrou na "festa" e isso representa uma ameaça no radar e na análise SWOT da gigante de buscas.
A questão central é: em épocas de crescimento vertiginoso do mobile como plataforma de acesso à internet e explosão do curtir e do like/dislike como mecanismo de expressão de opinião e interação básica entre as pessoas nas redes, em que momento a publicidade online vai refletir principalmente o sentimento de que as pessoas gostam cada vez mais de interagir em rede, e passar a focar o boca-boca e a indicação virtual como principal argumento no momento de formatação das campanhas de marketing.
E isso é mais importante para o Google do que não ter sua própria oferta de fazendinhas virtuais...
Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje
e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 2508
Outras colunas de André Boavista
07/09/2015 - Minha amiga lésbica e a comunicação objetiva
31/07/2015 - Quer um emprego? Invista em você!
08/07/2015 - O conteúdo escrito qualificado e o ruído na grande rede
07/06/2015 - A importância do gestor de conteúdo
07/05/2015 - Esporte Interativo: Conteúdo, Empoderamento e On Demand
O primeiro portal da Comunicação Empresarial Brasileira - Desde 1996
Sobre a Aberje |
Cursos |
Eventos |
Comitês |
Prêmio |
Associe-se |
Diretoria |
Fale conosco
Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ©1967 Todos os direitos reservados.
Rua Amália de Noronha, 151 - 6º andar - São Paulo/SP - (11) 5627-9090