A Comunicação Digital é um jogo diferente
Pinbawling ou, na versão brasileira, pimboliche. A comparação entre dois jogos semelhantes no início e totalmente diferentes no final, o pinball e o boliche, é uma excelente metáfora para explicar a nova lógica trazida pela Comunicação Digital. O conceito do Pinbawling foi criado pela agência interativa sueca Farfar e se espalha por apresentações e seminários de comunicação mundo afora.
Estamos passando de um jogo de apenas um grande movimento (o boliche) para outro com vários movimentos que buscam ser ininterruptos com um ciclo completo de ações (o pinball).
Na publicidade tradicional, lançar uma campanha era mais ou menos como lançar uma bola de boliche na pista. Depois de tanta preparação, esmero e movimentos precisos, só restava ficar observando e analisar o impacto, contar o número de pinos derrubados.
Já na Comunicação Digital, os movimentos não param, tanto da bola quanto do jogador: as empresas têm o desafio de gerar interesse pelo que acontece de relevante e para o que as interessa, em tempo real – com o ciclo completo: planejamento, criação, publicação, ativação, interação, monitoramento e follow-up.
O pulo do gato é não deixar a bola cair nesses movimentos finais. Saber ouvir a resposta do público, que nem sempre está exatamente na direção planejada, promover o diálogo e continuar o planejamento para manter o interesse, impacto e relevância da comunicação é fundamental.
Universo em expansão
Podemos fazer comparações com o jogo de pinball não só no microuniverso de uma campanha, mas no contexto geral das mídias digitais. Inicialmente ele parece caótico e rápido demais: novas redes, plataformas e culturas surgem e se transformam em uma velocidade inédita.
As empresas precisam, afinal, aprender a jogar com estes movimentos. Já que muitas vezes as mudanças tecnológicas representam uma diferença cultural entre gerações, há o desafio de conciliar os interesses dos públicos de diferentes faixas etárias . Tudo depende do contexto: ficar sempre atento às estratégias e objetivos e, claro, não fechar os olhos depois que a bola for lançada.
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