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COLUNAS


Izabella Ceccato


Idealizadora e fundadora da REDE DO BEM, um grupo de sites que fomenta e potencializa ações para transformar a realidade em que vivemos. O grupo é composto pelo Eco do Bem financiamento coletivo (www.ecodobem.com.br) e pelo portal Eco Rede Social, que inspira e divulga pessoas, iniciativas e pensamentos que estão fazendo diferente por um mundo melhor. Nos seus mais de 20 anos de carreira, trabalhou na área de comunicação em diversas empresas como: Instituto Votorantim, Grupo Votorantim, Rede Iguatemi de Shopping Center, J.W. Thompson, entre outras. Foi professora universitária por 10 anos. Publicitária, pós-graduada em Marketing. Em seis meses de imersão no Schumacher College/UK teve o privilégio de estudar: Ecoliteracy, the first principle of radical change, Live a spiritually guided life, Conversation that Matters, Workshop Joanna Macy, experiência que transformou a sua forma de enxergar e de se relacionar com o mundo! Sonhadora, idealista, mestre Reiki, apaixonada pela vida e numa eterna busca pelo equilíbrio.

Mídias Sociais: provoque, compartilhe, "viralize" suas causas

              Publicado em 09/11/2009

Tão importante quanto saber o que comunicar, é saber como comunicar. O mundo moderno nos apresenta um cardápio de ferramentas e veículos de comunicação tão abrangente, que a tarefa de se manter informado sobre novas tecnologias é um exercício de aprendizado diário. Pouco tempo atrás, o vírus da comunicação digital me contaminou.

Como responsável pela comunicação de um instituto de responsabilidade social corporativa, meu desafio é comunicar nossas causas aos diversos públicos com os quais no relacionamos. Como atuamos em mais de 250 municípios brasileiros, esta é uma tarefa complexa.

Na busca constante pela inovação, sempre me questionando e trocando experiências com colegas de profissão, senti que era hora de subirmos mais um degrau. Percebi que a comunicação, realizada apenas por meio dos veículos tradicionais, já não era suficiente. Foi aí que mergulhei na tão falada web 2.0. Até aquele momento, eu não era uma internauta atuante.  Orkut, Twitter, Facebook não faziam parte do meu vocabulário. No alto dos meus mais de 20 anos de profissão, esse mundo virtual era enigmático demais. E foi então que veio a mudança e descobri um mundo novo, cheio de possibilidades.

A Internet tem hoje, no Brasil, 62 milhões de usuários, o equivalente a 33% da nossa população, um número de internautas maior do que a população de vários países e cresce num ritmo acelerado, 22% em média, ao ano, de 2002 a 2008. O brasileiro é quem passa mais tempo online no mundo, a frente dos Estados Unidos, Alemanha e Japão. Enfim, a Internet é a mídia do momento. E como profissionais de comunicação, não podemos desprezar essa força.

As redes sociais atraem milhares de pessoas a cada dia. Esse novo modelo de interação de indivíduos é uma revolução na produção de conteúdos, já que tudo acontece de forma descentralizada e sem o controle editorial de grandes grupos de comunicação.

No Twitter já estamos entre os cinco países que mais utilizam o site de microblog – atualmente são mais de 5 milhões de usuários brasileiros. O Facebook, outra famosa rede social, está cada vez mais ganhando o gosto dos internautas daqui. O Orkut, que já é de domínio brasileiro há muito tempo, conta hoje com mais de 20 milhões de usuários. Liderança absoluta no mundo.

E quando o tema é rede social, o leque de opções é extenso: Blogs, Google Groups, Wikipedia, MySpace, Facebook, Last.fm, YouTube, Flickr, Twitter, Orkut, etc. Todos estes espaços virtuais são formados e alimentados pelos próprios usuários. O conteúdo gerado se espalha rapidamente e pode atingir milhares de pessoas. É o efeito da “viralização”. A proposta é disseminar ideias, produtos e causas. Terreno valioso para organizações, em especial as sociais.

E, assim como já aconteceu em outras mídias, descobri que as causas sociais começaram a marcar presença entre os temas mais debatidos. Hoje, são milhares de comunidades, fóruns, perfis, etc., que debatem temas sociais, educam, engajam e mobilizam pessoas.

Organizações não-governamentais, institutos e fundações empresariais perceberam nas redes sociais uma oportunidade de dar visibilidade às suas causas. Só no Twitter é possível encontrar centenas de perfis de DNA social. Estas redes deixaram de ser apenas um diário virtual e se transformaram em uma grande teia de transmissão de informações onde todos influenciam e são influenciados ao tempo todo. É fonte de informação primordial em tempos modernos.

Mas a quebra de paradigmas necessária dentro de uma organização nem sempre é um caminho fácil. Os desafios são muitos: a segurança no fluxo de informações, a mensuração de resultados de comunicação, a atualização constante de conteúdos, a interatividade entre usuários. Estamos aprendendo enquanto executamos. Em dias de transformação constante, é assim que se faz.

Hoje, o Instituto Votorantim possui dois blogs externos e um interno, duas contas no Twitter e uma de nossas causas está no Facebook. Desenvolvemos um widget institucional e um Quiz temático em nosso portal.

E o que vem pela frente? Impossível saber. Afinal, o mundo digital e a sustentabilidade possuem uma força tão grande que é impossível vislumbrar as próximas mudanças. Só se sabe que as causas e temas sociais chegaram para ficar também nas redes sociais. E é individualmente, que se dá força para o coletivo e, se ainda não entrou nesta onda, experimente, participe, opine, questione, provoque. Afinal, todas as mudanças que ainda temos pela frente só dependem de uma pessoa: você.


Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor. 3160

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