A economia do amor
Nos últimos dias conversando com pessoas queridas sobre amor, economia, felicidade, empreendedorismo , me peguei pensando se é possível empreender e crescer com felicidade e amor. Manter a essência da empresa de pensar nos outros acima dela mesma, fazer o bem acima de tudo gerando oportunidade e criando felicidade. Pensar no nós antes do eu. No coletivo antes do individual. Unir alma, mente e corpo em ação para o mundo sonhado. Empreender ouvindo as aspirações mais profundas das pessoas e não sonhando apenas com o crescimento econômico como nos ensinam por todos os cantos. Espalhar e compartilhar sim, todo amor possível, palavra que parece proibida no mundo dos negócios.
Economia e amor: que desafio escrever um artigo que tem como título palavras que até pouco tempo não poderiam estar na mesma frase.
Economia vem do grego oikos que significa “casa, meio ambiente”. Na sua origem, portanto, economia é a arte de bem administrar a casa.
Todos precisamos cuidar “das nossas casas”: nosso corpo, nosso lar, o Planeta que nos acolhe. A boa notícia é que hoje muitos já pensam economia não apenas relacionada ao desenvolvimento financeiro ou ao acumulo de bens, mas sim a intenção de buscar sempre mais com o olhar atento ao outro...generosidade, compartilhamento, colaboração, numa busca continua de mudar a direção para uma mentalidade inspirada. Talvez tenha chegado o momento de vivermos um novo paradigma econômico que dê valor ao real desenvolvimento do Planeta na sua plenitude, dando atenção às pessoas, animais, natureza em todos os seus aspectos.
Para os gregos, existem 3 tipo de amor: Ágape, afinidade de ideais espirituais, Eros, atração física e desejo e Philos, afinidade mental e cultural.
O amor nasce da ação transformadora e da aceitação plena de que não somos nada sem o olhar cuidadoso e dedicado ao outro, humanos ou não. Esse entendimento dá sentido a toda a reflexão e busca dos novos paradigmas que enfrentamos hoje, afinal como diria Khalil Gibran: “O seu trabalho é o seu amor transformado em visível”.
Nossa jornada
Talvez pudéssemos criar uma linda fábula onde a escassez não existiria e todos os países trocassem suas moedas por Amor. A moeda Amor seria universal, permitindo a qualquer um, a qualquer momento, trocar medo por coragem, tristeza por alegria, sonhos por realidade, ganância por generosidade, dúvida por certeza, limitação por oportunidade. Isso seria possível, desde que nossa própria ação pudesse determinar a nova Economia do Amor.
Quando encontramos formas de tornar o nosso amor visível através do nosso trabalho, tornamos o amor do universo visível, e isso significa se colocar a serviço.
Então por que não escolher servir e ir na direção que o nosso coração aponta?
(Sirva e) Descubra a abundância
Saia do "eu" e migre para o "nós". Quando você abre caminho para o servir e para a abundância, você descobre que muitas vezes as coisas mais importantes que você tem para oferecer não são coisas, mas sim sua disposição, seu sorriso, seu tempo, sua presença, sua atenção plena. Essa nova disposição transforma consumo em colaboração. Coisas em atenção. Escassez em abundância.
(Sirva e) Expresse gratidão
Quando você reconhece a plenitude de sua vida, você está pronto para manifestar seu coração em qualquer situação e ser grato. O “servir” não acontece quando temos algo para dar, mas sim desabrocha naturalmente quando não temos nada para tirar. E este é um lugar poderoso para estar.
(Sirva e) Transforme-se
Esteja atento a você próprio, as pessoas e situações cotidianas. Com a presença e a prática constante da transformação, cada ato de generosidade incorpora em você e assim a realização de algo maior acontece.
(Sirva e) Desapegue
Liberte-se para servir. Não faça nada com a expectativa do que o outro vai achar. Apenas faça o seu melhor, sem esperar recompensas. Temos a oportunidade de fazer o bem a todo instante.
(Sirva e) Alinhe-se com o Universo
Quando você se alinha com o Universo e com tudo a sua volta, você cria um ecossistema que ocupa um espaço especial, permitindo que novos valores surjam organicamente. Esse ecossistema coloca mais ênfase na co-criação, colaboração e compartilhamento.
O que cada um de nós pode fazer são pequenas oferendas de serviço, criando assim um campo para a mudança mais profunda, que levará a uma espiral de transformação da própria economia e da sociedade. Se a mudança começa com cada um de nós é possível empreender, crescer, ser feliz e praticar diariamente a Economia do amor.
Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje
e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 1365
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