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COLUNAS


Mauricio Felício
contato@feliciocomunicacao.com.br

Sócio Presidente da Felício Comunicação, atua em consultoria, gestão e treinamento em comunicação empresarial e Business Intelligence. Formado em Relações Públicas pela USP, onde atualmente participa do programa de mestrado e é Professor conferencista para a graduação, com MBA em Gestão de Comunicação e Marketing pela mesma instituição (USP em parceria com a Florida University)."

 

Histórias são narrativas afetivas da existência

              Publicado em 08/03/2013

Sempre que uma história é contada, fala dos atores e dos feitos em contexto particular e apresenta experiências que contribuem para a aprendizagem dos narradores, leitores ou ouvintes. Uma história traz sempre um sentido aberto, que pode ser completado pelo raciocínio e engajamento dos interagentes, todos postos em igual relevância no ato da troca. Não existe emissor e receptor numa história, os papéis são híbridos e fluidos. De todo modo, segundo o contexto no qual é criada/estruturada, a história pode gerar espaços de reflexão do passado e inspiração para a transformação do futuro. 

 
A narrativa está presente em todos os lugares e sociedades, e o que é novo agora é contrapor alguma coisa aos discursos da objetividade, do racional, do quantitativo frequentemente empregado pelas organizações. No ambiente do trabalho – e nos seus canais supostamente de “comunicação” com públicos determinados, nunca há tempo para dialogar e fantasiar. Com a fala protocolar, rígida e séria dos nossos boletins, jornais, intranets, murais e mesmo reuniões face-a-face, deixamos de aproveitar a subjetividade que viabiliza a formação de uma cultura do sonho, da participação e da inovação, que são vitais para o atendimento de demandas sociais intangíveis e de legitimidade – chegando na reputação, credibilidade, confiança, que determinam a qualidade dos relacionamentos entre a organização, seus públicos e sociedade. 
 
É em busca da articulação e estruturação desta narrativa afetiva que fiz mestrado em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Quer saber como isto funciona na prática? Veja os vídeos abaixo.
 
 

 
Disney Memories


 
Depoimento Virgínia Moreira – novela Viver a Vida

Há diferenças no formato da narrativa da experiência, mas a emoção fica evidente em ambos os casos. Um conteúdo é institucional, buscando a criação de uma comunidade de visitantes do parque e a celebração de suas memórias – captando histórias por fotos, vídeos e textos. O outro conteúdo integrava uma oferta audiovisual e dramatúrgica extra de uma telenovela da Rede Globo, trazendo vozes e histórias de pessoas comuns que se tornaram inspiradoras para o próprio enredo. E então, o que achou do formato?
 

Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 4508

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